"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

FALA SÉRIO! A DISPUTA NA CÂMARA FICOU RIDÍCULA...


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Realmente, um ridículo lançamento de candidatura
Você imaginaria Adauto Lucio Cardoso, Ulysses Guimarães, Geraldo Freire ou Bilac Pinto vestindo a camisa de um time de futebol, ao pedir votos para ser presidente da Câmara? Isto só para citar alguns dos inúmeros parlamentares de altíssimo nível que ocuparam, ao longo da História, a presidência da Câmara dos Deputados. Foi sobre isso que eu e um amigo, veterano jornalista jornalista, conversamos aqui em Brasília depois do lançamento “oficial”, via Facebook, da candidatura de um dos postulantes ao cargo.
Realmente, deixando as preferências políticas de lado, o que se viu foi um exemplo de simplorismo e total desconhecimento do que deveria ser a nobre função de um representante do povo. Foi um espetáculo triste,apelativo demagógico. É lamentável querer tirar proveito de uma tragédia que abalou o país. E fazê-lo apenas para angariar votos.
DESERTO DE IDEIAS – Foi um instantâneo do cenário político brasileiro atual, que mostra um deserto de ideias e de personagens sérios e gabaritados para exercerem suas importantíssimas funções.
E o mais lamentável de tudo é que realmente o candidato não se dava conta que estava se expondo ao ridículo, com aquele espetáculo mambembe, e sinceramente pensava que estava abafando ao lançar sua candidatura vestido com a camisa da Chapecoense, e, no seu total desconhecimento, referiu-se a agremiação como “Chapecó”.
A bizarra cena me fez lembrar a personagem “Tati”, tão bem encarnada pela atriz Heloísa Perissé, quando repetia seu bordão: “Fala sério!”.

13 de janeiro de 2017
José Carlos Werneck

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