PRESIDENTE FRANCÊS SEQUER QUIS CITAR O NOME DO NOVO LÍDER DOS EUA
Pouco depois da cerimônia de posse de Donald Trump, o presidente francês, François Hollande, criticou nesta sexta-feira, 20, o protecionismo econômico defendido pelo novo presidente dos Estados Unidos, a quem se referiu de forma indireta como aquele "que presta juramento" em Washington.
"Estamos em uma economia mundial aberta. Não é desejável querer isolar-se", declarou Hollande, durante uma visita a uma empresa têxtil em Gérardmer, no leste da França.
O presidente francês ressaltou que o fechamento das fronteiras recomendado por alguns, como "o que presta juramento" na capital americana, com taxas para evitar a chegada de certos produtos de outros países, pode colocar empregos em risco nesses lugares.
"Que haja regras que evitem uma concorrência desleal é totalmente legítimo, (...) mas não devemos imaginar a França fechada ao resto do mundo", acrescentou Hollande, para quem esse isolamento implicaria na perda de empregos, de competitividade e de desenvolvimento econômico.
Desde a vitória do republicano nas eleições, em 8 de novembro, Hollande mostrou sua preocupação pelas consequências em nível internacional. No último dia 12, o presidente francês advertiu à futura administração de Trump que seu país sempre será para os Estados Unidos um aliado confiável, mas autônomo.
"(A França) saberá adotar, com a liberdade que a caracteriza, posturas que podem ser às vezes diferentes se pensarmos que não estão conformes com nossos interesses ou nossos valores", declarou então em nova alusão a seu homólogo americano. (AE)
20 de janeiro de 2017
diário do poder
"ESTAMOS EM UMA ECONOMIA MUNDIAL ABERTA. NÃO É DESEJÁVEL QUERER ISOLAR-SE", DECLAROU HOLLANDE (FOTO: PRESIDENCE DE LA REPUBLIQUE FRANÇAISE) |
Pouco depois da cerimônia de posse de Donald Trump, o presidente francês, François Hollande, criticou nesta sexta-feira, 20, o protecionismo econômico defendido pelo novo presidente dos Estados Unidos, a quem se referiu de forma indireta como aquele "que presta juramento" em Washington.
"Estamos em uma economia mundial aberta. Não é desejável querer isolar-se", declarou Hollande, durante uma visita a uma empresa têxtil em Gérardmer, no leste da França.
O presidente francês ressaltou que o fechamento das fronteiras recomendado por alguns, como "o que presta juramento" na capital americana, com taxas para evitar a chegada de certos produtos de outros países, pode colocar empregos em risco nesses lugares.
"Que haja regras que evitem uma concorrência desleal é totalmente legítimo, (...) mas não devemos imaginar a França fechada ao resto do mundo", acrescentou Hollande, para quem esse isolamento implicaria na perda de empregos, de competitividade e de desenvolvimento econômico.
Desde a vitória do republicano nas eleições, em 8 de novembro, Hollande mostrou sua preocupação pelas consequências em nível internacional. No último dia 12, o presidente francês advertiu à futura administração de Trump que seu país sempre será para os Estados Unidos um aliado confiável, mas autônomo.
"(A França) saberá adotar, com a liberdade que a caracteriza, posturas que podem ser às vezes diferentes se pensarmos que não estão conformes com nossos interesses ou nossos valores", declarou então em nova alusão a seu homólogo americano. (AE)
20 de janeiro de 2017
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