"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

OBJETIVO FOI 'MELAR' O IMPEACHMENT

OPOSIÇÃO SUSPEITA QUE OBJETIVO DO FATIAMENTO É 'MELAR' O IMPEACHMENT
PLANO SERIA CRIAR PRETEXTO PARA ANULAR JULGAMENTO DE DILMA


SENADORES NO PLENÁRIO, QUANDO A ARMAÇÃO CHEGOU AO CONHECIMENTO DA MAIORIA. (FOTO: EDILSON RODRIGUES)


Teve o objetivo de “melar” o impeachment”, criando um pretexto para sua anulação, o acordo que “fatiou” a votação para destituir a ex-presidente Dilma Rousseff, livrando-a da perda de direitos políticos opor oito anos, como prevê a Constituição. A suspeita é de setores da antiga oposição aos governos do PT.

O conchavo foi iniciado há três semanas, o que explica as frequentes visitas do presidente do Senado, Renan Calheiros, ao Palácio Alvorada, para reuniões que nunca eram devidamente explicadas, ainda que se tratasse do chefe da Casa julgadora visitando a ré acusada de cometer crimes contra a Lei Orçamentária e contra a Lei de Responsabilidade Fiscal.

Durante as discussões, no dia da votação do impeachment, o ministro Ricardo Lewandowski, que presidiu o julgamento, deixou escapar que “refletia” sobre o fatiamento desde sábado (27). Se o ministro não é dotado de notável premonição, ele pode ter participado ou pelo menos teve conhecimento dos conchavos para “fatiar” a Constituição cuja integralidade o Supremo Tribunal Federal, que ele preside, tem a obrigação de preservar.



02 de setembro de 2016
diário do poder

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