Na posse da ministra Cármen Lúcia na presidência do Supremo, representantes do Judiciário fizeram duras críticas aos políticos envolvidos com corrupção. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, discursou e citou nominalmente a operação Lava Jato. “Lava Jato mostra a falência da representação política”, diz Janot, que declarou ser inaceitável a reação do “sistema adoecido” contra a investigação, acrescentando que as “forças do atraso” vêm trabalhando de forma desonesta na “desconstrução da imagem” dos investigadores. Também disse que “o Brasil precisa mudar” e fazer uma depuração na política.
O ministro Celso de Mello criticou a “intimidade do poder com os marginais da República” e disse que o Brasil enfrenta um momento desafiador e usou boa parte de seu discurso para criticar a corrupção na política. Afirmou que se formou no âmago do poder estatal em passado recente uma estranha e perigosa aliança entre representantes do setor público e agentes empresariais” e que devem ser “punidos exemplarmente esses infiéis da causa pública, esses indignos do poder”.
CIDADÃO BRASILEIRO – A nova presidente Cármen Lúcia quebrou o protocolo e começou seu discurso cumprimentando o “cidadão brasileiro” e dedicando-o ao povo – habitualmente, os primeiros cumprimentos são destinados a autoridades. Ela afirmou que é necessário transformar o Judiciário, prometeu dar transparência a propostas para aperfeiçoar o funcionamento do tribunal e tornar o país mais justo. “O Brasil é cada um e todos nós, o Brasil que quereremos que seja pátria mãe gentil para todos e não somente para alguns”, declarou.
Em um discurso que citou frases de obras dos mais diversos artistas como Guimarães Rosa, Carlos Drummond de Andrade, Caetano Veloso, Cecília Meireles e até a banda Titãs, a ministra evitou falar em corrupção, mas lembrou a necessidade de ética, de moralidade e legalidade e da necessidade de coragem para mudanças importantes atualmente.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Caramba! Se houvesse carapuças à disposição na festa do Supremo, iam caber direitinho nas cabeças de Michel Temer, Eliseu Padilha e os outros bastiões das forças do atraso que tentam abafar a Lava Jato, mas juram que estão dando força ao combate à corrupção, adotando a mesma tática de Lula e Dilma. A ministra Cármen Lúcia citou os Titãs e esqueceu a Legião Urbana, que logo perguntaria: “Que país é esse? “(C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Caramba! Se houvesse carapuças à disposição na festa do Supremo, iam caber direitinho nas cabeças de Michel Temer, Eliseu Padilha e os outros bastiões das forças do atraso que tentam abafar a Lava Jato, mas juram que estão dando força ao combate à corrupção, adotando a mesma tática de Lula e Dilma. A ministra Cármen Lúcia citou os Titãs e esqueceu a Legião Urbana, que logo perguntaria: “Que país é esse? “(C.N.)
14 de setembro de 2016
Deu no UOL Notícias
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