"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

MANIFESTANTES DEPREDAM E INVADEM O MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO

MANIFESTANTES QUEBRAM VIDRAÇAS DA ENTRADA DO PLANEJAMENTO

O GRUPO QUEBROU VIDRAÇAS DA ENTRADA DO PRÉDIO PÚBLICO (FOTO: PATRÍCIA COSTA/ DIVULGAÇÃO)


O Ministério do Planejamento foi invadido, na manhã desta segunda-feira (5), por manifestantes de oito movimentos sociais. São cerca de 300 pessoas, de acordo com a Polícia Militar. O grupo protesta contra a reforma da Previdência. Eles querem que os trabalhadores do campo se aposentem sem precisar contribuir por 30 anos (mulheres) e 35 anos (homens). Essa é a exigência para trabalhadores urbanos e a reforma mudaria esse direito.

Os manifestantes quebraram vidraças da entrada do prédio público, mas a polícia não interveio e não houve confronto. Eles exigem ainda o assentamento imediato de 120 mil famílias acampadas pelo país, a revogação da lei que permite venda de terras para estrangeiros e a volta do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), extinto pelo novo governo.

O grupo pretende acampar em frente ao ministério até a quarta-feira (7) e quer negociar com o governo. Em nota, os manifestantes dizem que “a reforma da Previdência traz a perda de muitos direitos para trabalhadoras e trabalhadores, como a equiparação da idade de aposentadoria entre homens, mulheres e trabalhadores do campo e da cidade".

Os manifestantes fazem parte de grupos como Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) e Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar (Fetraf).



05 de setembro de 2016
diário do poder

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