O advogado Sacha Reck, sócio de Guilherme Gonçalves, oque advoga para a senadora Gleisi Helena Hoffmann (PT-PR) e seu marido, o ex-ministro Paulo Bernardo da Silva (Planejamento e Comunicações), negocia acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal, no Paraná. A notícia representa mais um prego no esquife político de Gleisi.
Na condição de sócio de Gonçalves, Reck tem todas as informações necessárias para levar o casal petista para a cadeia. Sabe tudo e mais um pouco sobre os meandros do surrupio (mais de R$ 100 milhões) de que foram alvo servidores federais, inclusive aposentados, que recorreram a empréstimos consignados. A ladroeira esquerdista investigada pela Operação Custo Brasil, da Polícia Federal, tem Paulo Bernardo na proa das investigações.
Sacha Reck foi preso no início de julho, em outra Operação da Polícia Federal, a Riquixá, que investiga uma máfia que fraudava licitações de transporte coletivo no Paraná. Suspeita-se que tenha atuado também em São Paulo, Distrito Federal e Amazonas.
Reck foi beneficiado por um habeas corpus concedido pelo ministro Sebastião Reis, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), mas resolveu entregar o jogo – não apenas o do transporte. Ele atuou também em Itaipu (binacional que teve Gleisi como diretora financeira) e manteve sociedade com Guilherme Gonçalves, preso na Operação Custo Brasil.
Guilherme também foi beneficiado por habeas corpus concedido pelo ministro Dias Toffoli (STF), mas pode voltar para a cadeia caso a Corte anule a decisão monocrática a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).
Na Custo Brasil, o MPF descobriu que o escritório Guilherme Gonçalves & Sacha Reck Advogados recebeu R$ 4,65 milhões da Consist. Na ocasião, Reck alegou que havia “clara divisão” entre os sócios que “possuíam carteiras próprias de clientes”. A partir de agora, a versão deverá mudar.
12 de agosto de 2016
ucho.info
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