Um dia após o pronunciamento da presidente afastada Dilma Rousseff no Senado, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi nesta terça-feira (30) ao Palácio da Alvorada almoçar com a sucessora e ex-ministros e fazer uma avaliação da fase final do processo de impeachment. O ex-presidente fez elogios ao discurso da presidente afastada e disse que ela foi “muito firme”. Segundo aliados, Lula tem dito que gostaria que as coisas “fossem diferentes” mas, para isso, Dilma precisaria tê-lo “ouvido mais”.
No almoço, os petistas fizeram uma avaliação do desfecho do processo e para traçar as estratégias para o pós-impeachment. O prognóstico entre os aliados de Dilmanão é otimista – são necessários 54 dos 81 senadores para seu afastamento definitivo e foram 59 os votos contra ela na primeira fase do processo no Senado.
Lula pretende ficar em Brasília até o fim do julgamento, nesta quarta-feira (1), conversando com senadores na tentativa de reverter votos.
O foco do ex-presidente são parlamentares do Maranhão, liderados pelo ex-ministro de Minas Energia Edison Lobão, que relataram ao petista insatisfação com a família Sarney no Estado. Além de Lobão estão no grupo João Alberto (PMDB) e Roberto Rocha (PSB).
MOVIMENTOS SOCIAIS – Mais cedo, também no Alvorada, Lula fez uma reunião com integrantes de movimentos sociais, entre eles Vagner Freitas, presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores), e o presidente nacional do PT, Rui Falcão.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A matéria contém uma imprecisão, porque não existe estratégia de Dilma pós-impeachment. Tudo se resumirá no recurso a ser apresentado ao Supremo, que não tem a menor chance de ser acolhido pelo tribunal. Sem mandato, Dilma voltará a ser uma estranha no nicho do PT, pois não conseguiu fazer amigos no partido, cujo futuro hoje depende exclusivamente de Lula. Ou seja, o PT não tem o menor futuro. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A matéria contém uma imprecisão, porque não existe estratégia de Dilma pós-impeachment. Tudo se resumirá no recurso a ser apresentado ao Supremo, que não tem a menor chance de ser acolhido pelo tribunal. Sem mandato, Dilma voltará a ser uma estranha no nicho do PT, pois não conseguiu fazer amigos no partido, cujo futuro hoje depende exclusivamente de Lula. Ou seja, o PT não tem o menor futuro. (C.N.)
31 de agosto de 2016
Marina Dias
Folha
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