"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 31 de agosto de 2016

CASO DE AMOR DILMA/CUNHA

MALTA: DILMISTAS SÓ PODEM TER UM CASO DE AMOR COM CUNHA
'...VOU PARA PORTO ALEGRE, TCHAU', CANTA MAGNO MALTA PARA DILMA


MAGNO MALTA VÊ "AMOR ENRUSTIDO" DE DILMISTAS COM EDUARDO CUNHA. FOTO: MOREIRA MARIZ/SENADO


O senador Magno Malta (PR-ES) arrancou risadas no plenário em seu discurso defendendo o impeachment de Dilma ao afirmar que os defensores da petista devem nutrir um caso de amor enrustido em relação ao ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Ao final do seu discurso, apesar de interrompido pelo ministro Ricardo Lewandowski, que presidia a sessão, ele ainda cantou em "homenagem" a Dilma a músia celebrizada pela dupla gaúcha Kleiton e Kledir: "Deu pra ti, baixo astral, vou para Porto Alegre, tchau..."

Malta lembrou que o papel de Cunha foi tão somente aceitar um entre dezenas de pedidos de impeachment da presidente afastada. Vale lembrar que o próprio Cunha explicou que, se fosse cumprir a decisão liminar do ministro Marco Aurélio Mello do Supremo Tribunal Federal que determinava a abertura do impeachment de Michel Temer apenas por preencher os requisitos formais, deveria abrir outros 47 processos de afastamento de Dilma.

Em seu discurso, o parlamentar afirmou ainda que as pedaladas fiscais não foram "feitas por amor aos pobres, mas para tapar o rombo no BNDES" e a mudança da meta em dezembro comprova o crime. "O PLN 5 foi uma tentativa do governo Dilma de limpar a cena do crime", disse.


31 de agosto de 2016
diário do poder

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