"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 31 de agosto de 2016

GILMAR MENDES NÃO ACREDITA QUE SUPREMO POSSA REVERTER O IMPEACHMENT


Resultado de imagem para gilmar mendes
Mendes ressalta que Lewandowski participou do impeachment
Ao ser indagado se a presidente afastada Dilma Rousseff poderá reverter, no âmbito do Supremo Tribunal Federal, eventual decisão do Senado por seu impeachment, o ministro Gilmar Mendes declarou nesta segunda-feira, 29, em São Paulo, que considera improvável que a Justiça venha a mudar a decisão política. “É muito difícil que o STF venha a fazer consideração sobre o mérito da decisão do Senado. Essa pelo menos é a jurisprudência (do tribunal) até aqui”, assinalou, ao ser entrevistado durante uma visita ao Instituto de Direito Público (IDP) de São Paulo.
Gilmar Mendes ponderou que o Supremo hipoteticamente pode mudar a decisão do Senado, mas o tribunal tem feito considerações sobre procedimentos, nunca fez considerações sobre o próprio mérito’.
ASSUNTO DELICADO – O ministro, que preside o Tribunal Superior Eleitoral, fez um comentário importante: “É uma decisão presidida pelo próprio presidente do Supremo”, argumentou Gilmar Mendes, referindo-se ao ministro Ricardo Lewandowski, que conduz o julgamento do impeachment no Senado. “De toda forma, impugnado seria o ato do próprio presidente Lewandowski. Envolve uma grande delicadeza todo esse debate.”
Ao falar sobre argumento de Dilma durante a sessão no Senado sobre a dificuldade de se governar com um grande número de partidos, Gilmar Mendes disse que foi um ‘mea culpa’ da petista.

31 de agosto de 2016
Fausto Macedo e Mateus Coutinho
Estadão

Nenhum comentário:

Postar um comentário