A tentativa de intervenção militar na Turquia para colocar um fim ao regime islamizante de Recep Erdogan fracassou, conforme havíamos indicado em notas publicadas entre a noite de ontem e a madrugada de hoje. Após alguns embates e enfrentamentos em pontos distintos do país ao longo da madruga e manhã de sábado, as forças leais ao presidente Erdogan retomaram o controle pleno. O saldo até o momento é a prisão de mais de 2.800 militares intervencionistas, incluindo soldados e oficiais. Mais de 260 pessoas morreram nos embates e cerca de 1.500 ficaram feridas. Um grupo de oito oficiais militares intervencionistas fugiu para a Grécia e pediu asilo político. As principais instalações de comando militar do país estão sob controle de forças leais a Erdogan.
O fracasso da tentativa de intervenção militar para pôr fim ao acelerado processo de islamização das instituições de estado da Turquia, transformando esse país membro da OTAN em uma república islâmica, terá enormes consequências políticas internas e geopolíticas, que serão objeto de uma análise mais acurada que publicaremos em breve. Por ora pode-se afirmar que esse desfecho representa em primeiro lugar uma vitória geopolítica ímpar de Barack Obama e de sua política de enfraquecimento dos EUA e do mundo ocidental e de desestabilização deliberada de todo o Oriente Médio. Uma desestabilização que visa permitir a ascensão da Irmandade Muçulmana, a Internacional do Islã cuja face mais visível no momento é justamente o Estado Islâmico, que também sai fortalecido com esse desfecho.
Muitos leitores do Crítica Nacional têm afirmado nos comentários que essa tentativa de intervenção militar, pelo seu caráter visivelmente desastroso, tenha sido umfalse flag, um artifício para permitir a acentuação do caráter teocrático islamita do regime turco. Ainda que essa hipótese exista, em um primeiro momento a consideramos pouco provável. A intervenção militar pode ter sido de fato uma tentativa fracassada de alterar os rumos políticos do país. Mas que fracassou por uma série de razões, incluindo razões militares e principalmente geopolíticas, pois os intervencionistas podem ter subestimado a firme decisão de Barack Obama de não permitir que nenhum acontecimento no Oriente Médio interrompa o curso de sua política externa, cujo objetivo estratégico central é entregar toda a região à Irmandade Muçulmana.
Nota:
Comentaristas e analistas da grande imprensa, que são em geral especialistas na própria ignorância, continuarão a enganar e mentir para o público dizendo que o fracasso da intervenção militar, a que chamarão de golpe, foi uma vitória da democracia e das instituições de estado turcas, repetindo assim a narrativa falsa que atende aos interesses da esquerda e de seu aliado umbilical, o mundo islâmico.
25 de julho de 2016
crítica nacional
O fracasso da tentativa de intervenção militar para pôr fim ao acelerado processo de islamização das instituições de estado da Turquia, transformando esse país membro da OTAN em uma república islâmica, terá enormes consequências políticas internas e geopolíticas, que serão objeto de uma análise mais acurada que publicaremos em breve. Por ora pode-se afirmar que esse desfecho representa em primeiro lugar uma vitória geopolítica ímpar de Barack Obama e de sua política de enfraquecimento dos EUA e do mundo ocidental e de desestabilização deliberada de todo o Oriente Médio. Uma desestabilização que visa permitir a ascensão da Irmandade Muçulmana, a Internacional do Islã cuja face mais visível no momento é justamente o Estado Islâmico, que também sai fortalecido com esse desfecho.
Muitos leitores do Crítica Nacional têm afirmado nos comentários que essa tentativa de intervenção militar, pelo seu caráter visivelmente desastroso, tenha sido umfalse flag, um artifício para permitir a acentuação do caráter teocrático islamita do regime turco. Ainda que essa hipótese exista, em um primeiro momento a consideramos pouco provável. A intervenção militar pode ter sido de fato uma tentativa fracassada de alterar os rumos políticos do país. Mas que fracassou por uma série de razões, incluindo razões militares e principalmente geopolíticas, pois os intervencionistas podem ter subestimado a firme decisão de Barack Obama de não permitir que nenhum acontecimento no Oriente Médio interrompa o curso de sua política externa, cujo objetivo estratégico central é entregar toda a região à Irmandade Muçulmana.
Nota:
Comentaristas e analistas da grande imprensa, que são em geral especialistas na própria ignorância, continuarão a enganar e mentir para o público dizendo que o fracasso da intervenção militar, a que chamarão de golpe, foi uma vitória da democracia e das instituições de estado turcas, repetindo assim a narrativa falsa que atende aos interesses da esquerda e de seu aliado umbilical, o mundo islâmico.
25 de julho de 2016
crítica nacional
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