"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 25 de julho de 2016

DREPRESSÃO PELA PERDA DE PODER ATINGE O PT E A EQUIPE DE DILMA ROUSSEFF



Charge do Will (willtirando.com.br)




















Muitos integrantes do governo de Dilma Rousseff e do PT mergulharam na depressão. Não estão conseguindo lidar com a perda do poder. Essas autoridades se acostumaram a ter um séquito de assessores para lhes estender o tapete, carregar malas, abrir as portas. Tinham forte exposição na mídia. Agora, estão no ostracismo, sem mordomias e com a grana curta. “Caíram na real”, diz um graduado técnico da Esplanada dos Ministérios, que nunca viu tanta arrogância por metro quadrado como nos últimos cinco anos da Era PT.
Alguns dos deprimidos integravam a antiga equipe econômica. A decisão do atual presidente do Banco Central, Ilan Golgfajn, que mudou a forma de comunicação da instituição, provocou ciumeira entre ex-diretores que, até bem pouco tempo, davam expediente na sede da autoridade monetária. Agora eles se arrependem, porque entenderam que deveriam ter se antecipado e feito as alterações.
ERAM “SUPERIORES” – Mas não foi por falta de propostas que as mudanças não aconteceram. Por várias vezes, Alexandre Tombini, ex-comandante do BC, foi questionado sobre a necessidade de um processo de modernização da autoridade monetária. Mas não deu bola.
Nos últimos meses de sua gestão, Tombini só se preocupava com uma coisa: livrar-se das garras do Tribunal de Contas da União (TCU), porque foi uma das autoridades acusadas de liderar as pedaladas fiscais que estão na base do impeachment de Dilma Rousseff.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Tombini ainda não se livrou do TCU. As contas do governo Dilma, relativas a 2015, não foram aprovadas, continuam em análise e a presidente afastada ganhou prazo de 30 dias para apresentar defesa. Mesmo se sofrer impeachment, Dilma não se livrará do julgamento no TCU. E Tombini, também(C.N.)


25 de julho de 2016
Vicente Nunes
Correio Braziliense

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