"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 18 de julho de 2016

EMPREITEIRO MARCELOODEBRECHT DESISTE DE PEDIDO DE LIBERDADE

ACORDO DE DELAÇÃO: EMPREITEIRO DESISTE DE LIBERDADE NA JUSTIÇA

MARCELO ODEBRECHT ESTÁ PRESO HÁ MAIS DE UM ANO EM CURITIBA (FOTO: GIULIANO GOMES/AE)


O empreiteiro Marcelo Odebrecht desistiu de pedido de liberdade que havia sido impetrado por sua defesa no último dia 5. 
Segundo o jornal Folha de S.Paulo, ele foi convencido por procuradores da Operação Lava Jato, que deram duas alternativas: ou retirava o pedido de liberdade ou estariam encerradas as tratativas para o acordo de delação premiada, que ele negocia desde março deste ano. A desistência ocorreu na última quinta-feira (13).

Odebrecht está preso há mais de um ano em Curitiba e, em março deste ano, foi condenado a 19 anos de prisão. 
Após a sentença, começaram as tratativas para a delação premiada. O Ministério Público não chegou a avaliar o pedido de liberdade.

A desistência chegou às mãos do juiz Sérgio Moro “por motivo que se encontra em sigilo judicial”. 
No caso, o “sigilo” se trata das negociações do acordo de delação premiada. Para os procuradores, o pedido de liberdade vai contra o clima colaborativo das negociações em curso.

Prisão

Marcelo Odebrech foi preso em 19 de junho de 2015 sob acusação de pagar propina no exterior. 
A empreiteira que leva o nome da família faturou R$ 132 bilhões no ano passado. Moro chegou a revogar a prisão, mas decretou uma segunda baseado em anotações encontradas no celular do empresário com indícios de que ele poderia destruir provas e interferir no processo. 
Ele é réu em outras duas ações.


18 de julho de 2016
diário do poder

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