"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 2 de março de 2016

MAIORIA DO SUPREMO ACEITA DENÚNCIA E CUNHA DEVE VIRAR RÉU

CUNHA VIRA RÉU COM VOTOS DE SEIS MINISTROS, MAS NÃO MUDA NADA

CUNHA VIRA RÉU COM VOTOS DE SEIS MINISTROS, MAS NÃO MUDA NADA. FOTO: LULA MARQUES/PT

Com a maioria (seis) dos ministros favoráveis, o Supremo Tribunal Federal (STF) aceitou a denúncia contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O resultado é apenas parcial, pois existe a possibilidade, incomum, de os ministros mudarem seus votos até a proclamação oficial. Marco Aurélio Mello, Luiz Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber e Cármen Lúcia acompanharam integralmente o voto do relator.

O relator do caso, o ministro Teori Zavascki optou pelo acolhimento parcial da denúncia, a partir de 2011, por reconhecer que Cunha não participou do início da negociação dos contratos dos navios-sonda com a Petrobras. De acordo com Teori, não há provas de prática criminosa entre 2006 e 2009, mas haveria a participação do presidente da Câmara na cobrança de parcelas atrasadas de propina.

Cunha se tornou "partícipe, ao incorporar-se à engrenagem espúria protagonizada pelo funcionário da Petrobras Nestor Cerveró, Júlio Camargo e Fernando Soares", disse o ministro.

Apesar da situação desfavorável, Eduardo Cunha nega as acusações e disse que situação não muda nada, pois continuará nas funções de presidente da Câmara dos Deputados.



02 de março de 2016
diário do poder

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