"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 3 de março de 2016

EM AÇÃO NO STF, LULA MUDA VERSÃO DO SEU INSTITUTO SOBRE TRIPLEX DO GUARUJÁ

HISTÓRIA CONTADA AO STF É DIFERENTE DE NOTA DO INSTITUTO LULA


Na defesa que entregaram ao Supremo Tribunal Federal no último dia 26, os advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva modificaram as explicações do Instituto Lula sobre o tríplex 164-A, no Guarujá.

Antes, em nota divulgada no fim de janeiro, o instituto informava que Lula e dona Marisa visitaram o apartamento junto com o presidente da OAS, Leo Pinheiro, sem nenhum detalhamento. Na peça enviada ao STF os advogados acrescentaram que a visita foi "a convite" de Pinheiro. 

E incluíram: "A visita guiada foi certamente uma simples deferência à condição de ex-Presidente do aqui autor, através da qual se objetivava convencer a família Lula quanto aos atrativos da unidade". A reportagem perguntou ao Instituto, depois de divulgada a nota, o motivo de o empresário ter comparecido à visita. O Instituto não respondeu.

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TRIPLEX NA PRAIA DO GUARUJÁ. 

A outra modificação é sobre a avaliação das condições do imóvel na "visita guiada" com Pinheiro. Diz o Instituto: "Lula e Marisa avaliaram que o imóvel não se adequava às necessidades e características da família, nas condições em que se encontrava". Dizem os advogados: "Nessa ocasião avaliou que o imóvel superava as necessidades e características da família".

A nota não é cristalina quanto à decisão de reformar o apartamento, em consequência de não ter agradado ao casal. Mas afirma que depois da visita com Pinheiro "Marisa Letícia e seu filho Fábio Luis Lula da Silva voltaram ao apartamento quando este estava em obras".

Ao STF a versão é diferente: "A OAS ainda insistiu em seu esforço pela venda, tendo convidado a esposa do autor a visitar o empreendimento, o que esta fez, acompanhada do filho. Estes realizaram a visita para ver o que havia sido alterado, a título de curiosidade, mas acabaram por manter a avaliação inicial de que o imóvel não se adequava às necessidades da família".



03 de março de 2016
diário do poder

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