Em entrevista ao jornalista Jorge Bastos Moreno, exibida neste domingo no programa "Preto no branco", no Canal Brasil, o ministro Edinho Silva, da Secretaria de Comunicação Social, criticou a forma como vem sendo utilizados os depoimentos de delação premiada da Operação Lava-Jato. Edinho, que foi tesoureiro na campanha de Dilma Rousseff em 2014, é alvo de um inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) desde o ano passado.
— Qual é a acusação feita contra mim? Um empresário disse em depoimento que foi pressionado por mim a fazer uma doação para a campanha de Dilma. Esse mesmo empresário, nesse mesmo depoimento, logo em seguida, disse que não se sentiu pressionado e que doaria da mesma forma. Penso que a delação premiada é um instrumento valioso e que ajuda muito o processo de apuração. O que não podemos permitir é que a delação premiada se torne um espaço de acusação sem prova — afirmou.
Em um dos depoimentos de acordos de delação, o empresário Ricardo Pessoa, dono da UTC, alegou ter sido pressionado a aumentar doações para a campanha de Dilma. A revista "Veja" revelou que o presidente afastado da Andrade Gutierrez, Otávio Azevedo, também disse que teria se sentido pressionado a colaborar. ( O Globo)
15 de fevereiro de 2016
in coroneLeaks
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