Além dos carros de luxo encontrados na Casa da Dinda, de propriedade do senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL), a Polícia Federal apreendeu nesta terça-feira, 14, R$ 3,67 milhões em uma empresa em São Paulo, alvo da Operação Politeia. O dinheiro, em espécie, levou horas para ser contado. Os agentes não informaram qual investigado mantinha a quantia.
A PF deflagrou, hoje, a Operação Politéia, que mira em políticos investigados no Supremo Tribunal Federal (STF) por suposto envolvimento no esquema de corrupção da Petrobrás. Entre os alvos está o senador Fernando Collor (PMDB-AL) que, nas últimas semanas, tem dirigido ataques à Procuradoria-Geral da República.
Os agentes federais cumprem 53 mandados de busca e apreensão envolvendo os senadores Fernando Collor (PTB-AL), Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) e Ciro Nogueira (PP-PI), o deputado federal Eduardo da Fonte (PP-PE), além do ex-ministro das Cidades Mário Negromonte (PP-BA) e o ex-deputado federal João Pizzolatti (PP-SC). As medidas foram requeridas pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
Collor classificou como “invasiva e arbitrária” a operação da Polícia Federal, que cumpriu um mandado de busca e apreensão nesta terça-feira em seu apartamento em Brasília.
“A defesa do senador Fernando Collor repudia com veemência a aparatosa operação policial realizada nesta data em sua residência. A medida invasiva e arbitrária é flagrantemente desnecessária, considerando que os fatos investigados datam de pelo menos mais de dois anos, a investigação já é conhecida desde o final do ano passado, e o ex-presidente jamais foi sequer chamado a prestar esclarecimentos”, diz a nota publicada no Facebook de Collor. (in diário do poder)
14 de julho de 2015
in aluizio amorim
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