"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 1 de julho de 2015

DELATOR RICARDO PESSOA VAI DEPOR NA AÇÃO CONTRA DILMA NO TSE


O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) manteve ontem à noite o depoimento do empreiteiro da UTC Engenharia Ricardo Ribeiro Pessoa, que acabou de fechar delação premiada na Operação Lava-Jato, numa ação que objetiva tirar o mandato da presidente Dilma Rousseff. A ação de investigação judicial eleitoral (Aije) foi aberta em dezembro no ano passado pela coligação derrotada do PSDB. O depoimento do executivo da UTC será em 14 de julho, às 9h, no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo.
Na ação, já foram outros delatores da Lava-Jato, como o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef. Pessoa foi mencionado por eles e o ministro-relator do caso, João Otávio Noronha, determinou sua oitiva. O PT recorreu contra a decisão do ministro.
Na segunda-feira, por unanimidade, os ministros do TSE rejeitaram o recurso do partido e mantiveram o depoimento de Pessoa.
Também serão ouvidos o ex-presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Marcelo Neri, dia 16 de julho, no Rio de Janeiro, e o diretor do órgão, Rogério Boueri Miranda. O PSDB sustenta que a coligação de Dilma praticou abuso ao só fazer a divulgação de indicadores socioeconômicos considerados ruins depois das eleições.

01 de julho de 2015
Eduardo Militão
Correio Braziliense

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