“Eu não respeito delator”
Presidente Dilma tentando desqualificar as revelações do empreiteiro Ricardo Pessoa
ASSESSORIA ENGANOU DILMA COM FALSOS NÚMEROS
Um bando de medrosos e uma má gestora inventaram a economia de fantasia no Brasil. A área econômica do governo enganou Dilma sobre contas públicas em 2014, segundo fonte graduada do Planalto, criando a ‘magia’ de duplicar números. Usavam a mesma fonte de receita para dois cálculos diferentes e sequenciais, mas, ao ser usada no primeiro, a mesma receita não poderia aparecer no segundo cálculo. Mas apareceu e deu a percepção de mais fontes de receita do que existem.
BALÃO MÁGICO
“Eles mentem e ela acredita”, diz o assessor, dando nomes aos bois: Ministério da Fazenda, Secretaria do Tesouro e Banco Central.
ME ENGANA QUE EU GOSTO
O relato do assessor graúdo ilustra a péssima capacidade de Dilma de analisar as informações dos ‘mágicos’ da sua equipe econômica.
CAROCHINHA
No Ministério do Desenvolvimento, prevalecia o conto da carochinha: Dilma não era informada das angústias do comércio e da indústria.
BANDO DE MEDROSOS
Quando se percebia a manobra enganadora da equipe econômica, eles diziam internamente que, se falassem a verdade, Dilma iria ‘explodir’.
PESSOA CONFIRMA PAGAMENTOS A FILHO DE CEDRAZ
O ministro Aroldo Cedraz tentará o apoio dos colegas do Tribunal de Contas da União (TCU), nesta terça (30), contra revelações de Ricardo Pessoa, dono da empreiteira UTC, de que pagava R$ 50 mil por mês a seu filho, advogado Tiago Cedraz, para obter informações na corte. Além disso, em um caso sobre obras bilionárias na usina nuclear de Angra 3, o escritório de Cedraz teria negociado R$1 milhão com a UTC.
UM SANTO
O ministro Aroldo Cedraz processa jornalistas que noticiam denúncias envolvendo a influência do seu filho, Tiago, em seu tribunal.
CADÊ A INVESTIGAÇÃO?
Em nota, o TCU tentou desqualificar as revelações do empreiteiro Ricardo Pessoa, e não menciona providências para apurar a denúncia.
MINISTRO ACUSADO
Ricardo Pessoa não deixou mal apenas os Cedraz, pai e filho: também apontou sua metralhadora giratória para o ministro Raimundo Carreiro.
SÉRIO DEMAIS
A viagem do ministro Joaquim Levy aos Estados Unidos, mesmo contra a vontade dos médicos, decorre do fato de que a parte econômica da visita oficial é importante demais para deixar só na mão de Dilma.
O PAÍS NA CABECEIRA
Assim que Joaquim Levy deu entrada no Hospital do Coração, em Brasília, sexta-feira à noite, o País prendeu a respiração. O alívio só apareceu quando ele recebeu alta, horas depois.
NO GRITO
A esquerda tentará impedir no grito a votação do projeto que reduz a maioridade penal. O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, não parece impressionado: diz que vai votar o projeto hoje (30).
ARREGLO
O governo apelou ao presidente do Senado, Renan Calheiros, para segurar a medida provisória do reajuste do salário mínimo. Renan ainda não sinalizou se vai facilitar a vida do Planalto.
PREJUÍZO OMITIDO?
Assessoria da Andrade Gutierrez alega que o grupo teve prejuízo de R$ 451 milhões em 2014, mas isso não consta nas demonstrações financeiras padronizadas publicadas no site pela AG Participações S.A.
LUCRO MUDOU DE NOME
De acordo com os demonstrativos da holding controladora da Andrade Gutierrez, a empreiteira teve lucro líquido de R$ 1,59 bilhão no primeiro mandato de Dilma. O grupo foi o maior “investidor” na reeleição dela.
SOBRANDO DINHEIRO
O Impostômetro registrou ontem a marca de R$ 1 trilhão retirados do bolso dos brasileiros em 2015, mas outras receitas do governo federal são bem mais significativas: já chegaram a R$ 1,4 trilhão.
SINAL TROCADO
Velha raposa siberiana em Brasília não deixou de notar: ironicamente, nos duelos de vôlei masculino do fim de semana, a Rússia jogou de azul, os Estados Unidos de vermelho. E os americanos ganharam.
PERGUNTA NA LAVA JATO
Dilma respeita delator que, como Ricardo Pessoa, documenta suas delações?
PODER SEM PUDOR
ASSESSORIA ENGANOU DILMA COM FALSOS NÚMEROS
Um bando de medrosos e uma má gestora inventaram a economia de fantasia no Brasil. A área econômica do governo enganou Dilma sobre contas públicas em 2014, segundo fonte graduada do Planalto, criando a ‘magia’ de duplicar números. Usavam a mesma fonte de receita para dois cálculos diferentes e sequenciais, mas, ao ser usada no primeiro, a mesma receita não poderia aparecer no segundo cálculo. Mas apareceu e deu a percepção de mais fontes de receita do que existem.
BALÃO MÁGICO
“Eles mentem e ela acredita”, diz o assessor, dando nomes aos bois: Ministério da Fazenda, Secretaria do Tesouro e Banco Central.
ME ENGANA QUE EU GOSTO
O relato do assessor graúdo ilustra a péssima capacidade de Dilma de analisar as informações dos ‘mágicos’ da sua equipe econômica.
CAROCHINHA
No Ministério do Desenvolvimento, prevalecia o conto da carochinha: Dilma não era informada das angústias do comércio e da indústria.
BANDO DE MEDROSOS
Quando se percebia a manobra enganadora da equipe econômica, eles diziam internamente que, se falassem a verdade, Dilma iria ‘explodir’.
PESSOA CONFIRMA PAGAMENTOS A FILHO DE CEDRAZ
O ministro Aroldo Cedraz tentará o apoio dos colegas do Tribunal de Contas da União (TCU), nesta terça (30), contra revelações de Ricardo Pessoa, dono da empreiteira UTC, de que pagava R$ 50 mil por mês a seu filho, advogado Tiago Cedraz, para obter informações na corte. Além disso, em um caso sobre obras bilionárias na usina nuclear de Angra 3, o escritório de Cedraz teria negociado R$1 milhão com a UTC.
UM SANTO
O ministro Aroldo Cedraz processa jornalistas que noticiam denúncias envolvendo a influência do seu filho, Tiago, em seu tribunal.
CADÊ A INVESTIGAÇÃO?
Em nota, o TCU tentou desqualificar as revelações do empreiteiro Ricardo Pessoa, e não menciona providências para apurar a denúncia.
MINISTRO ACUSADO
Ricardo Pessoa não deixou mal apenas os Cedraz, pai e filho: também apontou sua metralhadora giratória para o ministro Raimundo Carreiro.
SÉRIO DEMAIS
A viagem do ministro Joaquim Levy aos Estados Unidos, mesmo contra a vontade dos médicos, decorre do fato de que a parte econômica da visita oficial é importante demais para deixar só na mão de Dilma.
O PAÍS NA CABECEIRA
Assim que Joaquim Levy deu entrada no Hospital do Coração, em Brasília, sexta-feira à noite, o País prendeu a respiração. O alívio só apareceu quando ele recebeu alta, horas depois.
NO GRITO
A esquerda tentará impedir no grito a votação do projeto que reduz a maioridade penal. O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, não parece impressionado: diz que vai votar o projeto hoje (30).
ARREGLO
O governo apelou ao presidente do Senado, Renan Calheiros, para segurar a medida provisória do reajuste do salário mínimo. Renan ainda não sinalizou se vai facilitar a vida do Planalto.
PREJUÍZO OMITIDO?
Assessoria da Andrade Gutierrez alega que o grupo teve prejuízo de R$ 451 milhões em 2014, mas isso não consta nas demonstrações financeiras padronizadas publicadas no site pela AG Participações S.A.
LUCRO MUDOU DE NOME
De acordo com os demonstrativos da holding controladora da Andrade Gutierrez, a empreiteira teve lucro líquido de R$ 1,59 bilhão no primeiro mandato de Dilma. O grupo foi o maior “investidor” na reeleição dela.
SOBRANDO DINHEIRO
O Impostômetro registrou ontem a marca de R$ 1 trilhão retirados do bolso dos brasileiros em 2015, mas outras receitas do governo federal são bem mais significativas: já chegaram a R$ 1,4 trilhão.
SINAL TROCADO
Velha raposa siberiana em Brasília não deixou de notar: ironicamente, nos duelos de vôlei masculino do fim de semana, a Rússia jogou de azul, os Estados Unidos de vermelho. E os americanos ganharam.
PERGUNTA NA LAVA JATO
Dilma respeita delator que, como Ricardo Pessoa, documenta suas delações?
PODER SEM PUDOR
O GOVERNADOR REPROVADO
Enquanto preparava o livro sobre o avô, a deputada estadual Juliana Brizola (PDT-RS) lembrou da professora aposentada e ex-líder sindical, de 90 anos, que a procurou em seu gabinete para contar que reprovou Leonel Brizola por meio ponto, reencontrando o ex-governador gaúcho décadas depois, numa negociação salarial:
- Guria, como eu podia imaginar que o aluno que reprovei por meio ponto viria a se tornar governador?
“Defender o PT é missão impossível”
Deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA) sobre os múltiplos escândalos da era petista
Sócios, Duque e Zelada não perderam contato
O ex-diretor Internacional da Petrobras Jorge Zelada almoçou ontem com o filho de Renato Duque, ex-diretor de Serviços, que foi preso em março após transferir da Suíça para Mônaco 20 milhões de euros (R$ 67,6 milhões). Documentos enviados à força-tarefa da Lava-Jato por autoridades de Mônaco apontam que Duque e Zelada controlam contas bancárias de empresas constituídas no paraíso fiscal do Panamá.
Comida portuguesa
Zelada e o filho de Duque almoçaram falando baixo na rua do Ouvidor, nº 10, no restaurante Rio Minho, no centro do Rio de Janeiro.
Nada inocente
Jorge Zelada disse na CPI da Petrobras que de nada sabia, mas ele tem 12 milhões de euros (R$ 40,6 milhões) bloqueados em Mônaco.
Preto no branco
A Lava Jato tem fichas de abertura de contas e assinaturas de Duque e de Zelada em Mônaco, onde deixaram cópias dos seus passaportes.
Sociedade
Atas das empresas que Renato Duque e Jorge Zelada abriram no Panamá indicam os dois como os operadores das contas bancárias.
Lava Jato atinge o coração do governo Dilma
A Operação Lava Jato atingiu o coração do governo Dilma, com a revelação de que dois ministros da sua maior intimidade, Aloizio Mercadante (Casa Civil) e Edinho Silva (Comunicação Social), também se beneficiaram do esquema de corrupção. Ambos foram delatados, sob acordo de delação premiada por Ricardo Pessoa, dono da UTC e acusado de chefiar o clube de empreiteiras que roubou a Petrobras.
Apenas ‘doação’
Mercadante admitiu o recebimento de R$ 250 mil a título de doação da UTC para campanha, em agosto de 2010, registrada no TRE.
Doação = propina
O entendimento da força-tarefa da Lava Jato é que “doações para campanha” foram uma maneira de pagar propina a autoridades.
Entorno de Dilma
Ex-ministros citados na Lava Jato: Antonio Palocci, Fernando Bezerra, Cid Gomes, Gleisi Hoffmann, Mario Negromonte e Edison Lobão.
Visita chapa-branca
Antes de viajar, Lindbergh Farias (PT) tentou convencer Aécio Neves (PSDB-MG) que a comitiva chapa-branca a Caracas não desrespeitava os colegas hostilizados por milicianos chavistas. Não conseguiu.
Na gafieira
Ninguém mais arrisca o futuro da economia brasileira. Analistas sérios avisam: quem “cravar” previsão, está chutando, delirando ou passando recado. Nem pistonista da gafieira botará de volta “as coisas no lugar”.
Barganha
O jogo de empurra sobre as nomeações do segundo e terceiro escalão do governo federal tem irritado os aliados. Eles avaliam que o Planalto vai segurar os cargos até concretizar todo o ajuste fiscal.
Prazo
Os tucanos estão desautorizados a levantar bandeira do impeachment de Dilma. Ao menos por ora. A ordem é deixar o governo sangrar. Já fizeram isso antes com Lula, que estancou a hemorragia e se reelegeu.
Calote iminente
O governo chinês sinaliza que não vai mais soltar dinheiro para a Venezuela, até porque teme um calote nos US$ 37 bilhões que o China Development Bank enfiou no regime chavista nos últimos sete anos.
Integração
O Exército desenvolve um sistema de comunicação que integra as forças armadas e polícias das principais cidades, em razão das Olimpíadas. Vai desembolsar R$ 7 milhões nesse projeto, o Sisnacc.
Azedou
É grande a mágoa de petistas com Lula após as bordoadas no início da semana. Destaca-se o líder do governo na Câmara, José Guimarães, e o ministro Aloízio Mercadante (Casa Civil). O sentimento é recíproco.
Mea culpa
Na reunião que fez com religiosos, o ex-presidente Lula foi orientado a pedir perdão à base social e unir o partido para recuperar o eleitorado. Ao contrário, Lula disparou contra o PT e multiplicou os desafetos.
Bomba na rede
“Agora só falta colocar o Brahma no engradado…”
PODER SEM PUDOR
A urna transparente
Na campanha presidencial de 1989, Ulysses Guimarães era candidato do PMDB, na época também o partido de Miguel Arraes. Mas numa reunião com lideranças do interior de Pernambuco, Arraes pregou o voto em Lula. À saída do encontro, o assessor Francisco Simões perguntou ao ex-governador:
- E o Dr. Ulysses?
- Que é que tem?
- O senhor não vai votar nele?
- Claro que vou votar no Ulysses!
- Não entendi, dr. Arraes...
- Você ainda não entende essas coisas. Já pensou se na "minha" urna não aparece nenhum voto pro Ulysses?
01 de julho de 2015
Enquanto preparava o livro sobre o avô, a deputada estadual Juliana Brizola (PDT-RS) lembrou da professora aposentada e ex-líder sindical, de 90 anos, que a procurou em seu gabinete para contar que reprovou Leonel Brizola por meio ponto, reencontrando o ex-governador gaúcho décadas depois, numa negociação salarial:
- Guria, como eu podia imaginar que o aluno que reprovei por meio ponto viria a se tornar governador?
“Defender o PT é missão impossível”
Deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA) sobre os múltiplos escândalos da era petista
Sócios, Duque e Zelada não perderam contato
O ex-diretor Internacional da Petrobras Jorge Zelada almoçou ontem com o filho de Renato Duque, ex-diretor de Serviços, que foi preso em março após transferir da Suíça para Mônaco 20 milhões de euros (R$ 67,6 milhões). Documentos enviados à força-tarefa da Lava-Jato por autoridades de Mônaco apontam que Duque e Zelada controlam contas bancárias de empresas constituídas no paraíso fiscal do Panamá.
Comida portuguesa
Zelada e o filho de Duque almoçaram falando baixo na rua do Ouvidor, nº 10, no restaurante Rio Minho, no centro do Rio de Janeiro.
Nada inocente
Jorge Zelada disse na CPI da Petrobras que de nada sabia, mas ele tem 12 milhões de euros (R$ 40,6 milhões) bloqueados em Mônaco.
Preto no branco
A Lava Jato tem fichas de abertura de contas e assinaturas de Duque e de Zelada em Mônaco, onde deixaram cópias dos seus passaportes.
Sociedade
Atas das empresas que Renato Duque e Jorge Zelada abriram no Panamá indicam os dois como os operadores das contas bancárias.
Lava Jato atinge o coração do governo Dilma
A Operação Lava Jato atingiu o coração do governo Dilma, com a revelação de que dois ministros da sua maior intimidade, Aloizio Mercadante (Casa Civil) e Edinho Silva (Comunicação Social), também se beneficiaram do esquema de corrupção. Ambos foram delatados, sob acordo de delação premiada por Ricardo Pessoa, dono da UTC e acusado de chefiar o clube de empreiteiras que roubou a Petrobras.
Apenas ‘doação’
Mercadante admitiu o recebimento de R$ 250 mil a título de doação da UTC para campanha, em agosto de 2010, registrada no TRE.
Doação = propina
O entendimento da força-tarefa da Lava Jato é que “doações para campanha” foram uma maneira de pagar propina a autoridades.
Entorno de Dilma
Ex-ministros citados na Lava Jato: Antonio Palocci, Fernando Bezerra, Cid Gomes, Gleisi Hoffmann, Mario Negromonte e Edison Lobão.
Visita chapa-branca
Antes de viajar, Lindbergh Farias (PT) tentou convencer Aécio Neves (PSDB-MG) que a comitiva chapa-branca a Caracas não desrespeitava os colegas hostilizados por milicianos chavistas. Não conseguiu.
Na gafieira
Ninguém mais arrisca o futuro da economia brasileira. Analistas sérios avisam: quem “cravar” previsão, está chutando, delirando ou passando recado. Nem pistonista da gafieira botará de volta “as coisas no lugar”.
Barganha
O jogo de empurra sobre as nomeações do segundo e terceiro escalão do governo federal tem irritado os aliados. Eles avaliam que o Planalto vai segurar os cargos até concretizar todo o ajuste fiscal.
Prazo
Os tucanos estão desautorizados a levantar bandeira do impeachment de Dilma. Ao menos por ora. A ordem é deixar o governo sangrar. Já fizeram isso antes com Lula, que estancou a hemorragia e se reelegeu.
Calote iminente
O governo chinês sinaliza que não vai mais soltar dinheiro para a Venezuela, até porque teme um calote nos US$ 37 bilhões que o China Development Bank enfiou no regime chavista nos últimos sete anos.
Integração
O Exército desenvolve um sistema de comunicação que integra as forças armadas e polícias das principais cidades, em razão das Olimpíadas. Vai desembolsar R$ 7 milhões nesse projeto, o Sisnacc.
Azedou
É grande a mágoa de petistas com Lula após as bordoadas no início da semana. Destaca-se o líder do governo na Câmara, José Guimarães, e o ministro Aloízio Mercadante (Casa Civil). O sentimento é recíproco.
Mea culpa
Na reunião que fez com religiosos, o ex-presidente Lula foi orientado a pedir perdão à base social e unir o partido para recuperar o eleitorado. Ao contrário, Lula disparou contra o PT e multiplicou os desafetos.
Bomba na rede
“Agora só falta colocar o Brahma no engradado…”
PODER SEM PUDOR
A urna transparente
Na campanha presidencial de 1989, Ulysses Guimarães era candidato do PMDB, na época também o partido de Miguel Arraes. Mas numa reunião com lideranças do interior de Pernambuco, Arraes pregou o voto em Lula. À saída do encontro, o assessor Francisco Simões perguntou ao ex-governador:
- E o Dr. Ulysses?
- Que é que tem?
- O senhor não vai votar nele?
- Claro que vou votar no Ulysses!
- Não entendi, dr. Arraes...
- Você ainda não entende essas coisas. Já pensou se na "minha" urna não aparece nenhum voto pro Ulysses?
01 de julho de 2015
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