Seguem trechos da boa análise de Fabio Campana sobre a situação política de algumas figuras paranaenses (onde, não por acaso, ocorre a Operação Lava-Jato):
“As delações e prisões no âmbito do Operação Lava Jato ameaçam o futuro político de lideranças dos dois principais partidos de oposição no Paraná, o PT e o PMDB. A delação assinada pelo dono da UTC, Ricardo Pessoa, e homologada na última semana pelo Supremo Tribunal Federal (SFT) tirou o sono da senadora Gleisi Hoffmann (PT) – a maior beneficiária no Estado das doações eleitorais do empreiteiro (…) Gleisi/Petrolão – Useira e vezeira do dinheiro das empreiteiras investigadas é a senadora Gleisi Hoffmann. Em duas campanhas, em 2010 e 2014, a petista recebeu R$ 13,5 milhões de empresas – a maioria empreiteiras – denunciadas por pagamentos de propina, corrupção e financiamentos de campanhas eleitorais com o dinheiro desviado da Petrobras. Em 2010, Gleisi teve ainda a maior parte de sua campanha irrigada em R$ 3,7 milhões doados por empreiteiras. Gleisi recebeu R$ 1 milhão da Camargo Correa, R$ 780 mil da OAS , R$ 250 mil da UTC, R$ 250 mil da CR Almeida e R$ 220 mil da Coesa Engenharia. Em maior volume, as doações se repetiram na campanha de 2014. A petista recebeu mais 7,7 milhões. Desse montante, Gleisi recebeu R$ 150 mil do Banco Pactual, listado na Operação Lava-Jato, R$ 2 milhões da Construtora Triunfo, R$ 475 mil da Queiroz Galvão, R$ 950 mil da Andrade Gutierrez, R$ 950 mil da UTC e R$ 420 mil da Galvão Engenharia.”
Que o povo do Paraná não se esqueça disso.
01 de julho de 2015
implicante
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