“Nessa mulher, cabem ela e as suas circunstâncias“.
Se fizéssemos essa afirmação, estaríamos fazendo coro com o homem de Ortega y Gasset: "O homem é o homem e a sua circunstância". Referia-se, o filósofo espanhol, é obvio, ao homo sapiens.
Mas tal referência não cabe à Dilma Rousseff.
Ela é dupla, tripla, quádrupla, em cada Dilma cabendo várias circunstâncias que se atraem, se repulsam e se emaranham. Consegue ver cachorros ocultos atrás de cada criança, Pedro Álvares Cabral “inaugurando” o Brasil em 1500 ao avistar a praia de Iracema, no Ceará, conhece pasta de dentes que se auto-entuba, padroniza “aeroportos regionais que disporão de terminal de passageiros, pista, pátio, e a característica de permitir pouso e decolagem.”
Jura, Dilma, que disporão disso tudo incluindo pista de pouso e decolagem?
Disse mais, essa senhora:
"Eu quero adentrar pela questão da inflação, e dizer a vocês que a inflação foi uma conquista desses 10 últimos anos do governo do presidente Lula e do meu governo.”
“A autossuficiência do Brasil sempre foi insuficiente.”
“Em Portugal, o desemprego beira 20%. Ou seja, 1 em cada 4 portugueses estão desempregados.”
“Primeiro, eu queria te dizer que eu tenho muito respeito pelo ET de Varginha. E eu sei que aqui, quem não viu conhece alguém que viu, ou tem alguém na família que viu, mas de qualquer jeito eu começo dizendo que esse respeito pelo ET de Varginha está garantido.”
“Em Vidas Secas está retratado todo problema da miséria, da pobreza, da saída das pessoas do Nordeste para o Brasil.”
“O meio ambiente é sem dúvida nenhuma uma ameaça ao desenvolvimento sustentável.”
Voltando
Convivemos, caro leitor, com essa prima dona da desarticulação circunstanciada porque ela não perde uma oportunidade de dizer asneiras.
À cada circunstância essa criatura se multiplica em um moto contínuo de besteirol. Talvez por isso mesmo foi que recomendou manter diálogo com o Estado Islâmico, quem sabe hospedando um prócer do califado no Palácio da Alvorada, onde, na intimidade, poderiam trocar ideias sobre colaboração premiada, que para ela, que sancionou a lei que criou esse instituto jurídico, é mais conhecida por delação premiada. E diria ao Mohamed: “eu não respeito delatores!”.
Essa mulher tem problema!
Como ela pode sancionar uma lei que incentiva a falta de respeito?
Sim, as leis foram feitas para serem cumpridas.
Quem as cumpre merece respeito, mas quem as cumpre olhando para o terceiro andar do Palácio do Planalto não passa de um voyeur desrespeitoso que se compraz em bisbilhotar o que se trama naquela casa de tolerância.
Quanto paradoxo: quem tem respeito pelo ET de Varginha não tem respeito pelo empreiteiro que optou por respeitar a lei.
O Homo sapiens, como espécie, “tem como característica o desejo de entender e influenciar o ambiente à sua volta, procurando explicar e manipular os fenômenos naturais através da filosofia, artes, ciências, mitologia e da religião.”
A mulher sapiens, espécie única recém criada por essa criatura, é sua (do homo) antagônica.
Alô, alô, Dr. Alzheimer, tem uma cliente à sua espera no Planalto.
04 de julho de 2015
Lúcio Wandeck é Coronel na reserva.
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