"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 4 de julho de 2015

BRAHMA, O NÚMERO 1

Se existe algo de positivo no escândalo da Petrobras é a certeza de que a era da impunidade acabou e de que não há ninguém à margem da lei. Quem poderia imaginar, até poucos anos atrás, que empresários poderosos apanhados com a boca na botija acabariam atrás das grades?

Esses novos tempos acenam com a esperança de um país mais justo e refletem uma democracia mais madura, com instituições mais fortes e autônomas. Mas estremecem quem sempre se abrigou à sombra do poder ou do dinheiro para desviar, sem o menor pudor, quantias escandalosas de recursos públicos.

Não é por menos que o clima, na cúpula do PT, é de pânico. Depois do julgamento do mensalão, os desdobramentos da Operação Lava Jato deixaram claro que políticos corruptos já não podem contar com a cumplicidade da Polícia Federal, do Ministério Público ou do Judiciário. Corruptos e corruptores têm, sim, que pagar pelos seus atos. Doa a quem doer.

E já está doendo, um bocado, no principal responsável pelo maior desastre econômico, moral e político atravessado pelo Brasil na atualidade: o ex-presidente Lula, o verdadeiro “número 1” do esquema, o “Brahma”, aquele que “inventou” a presidente Dilma, que sempre mandou e desmandou desde que o PT chegou ao poder.

Se hoje, infelizmente, vivemos numa República que tem ladrões, malfeitores e corruptos de toda ordem no comando, isso se deve, principalmente, ao ex-presidente Lula. Foi ele que trouxe os corruptos para o centro do poder e criou as condições para que o Estado brasileiro fosse saqueado incansavelmente pelos “companheiros”.

Mas a farra patrocinada por Lula e sua turma começa a cobrar seu preço. O ex-presidente é hoje um homem ameaçado, que dorme com medo de ser acordado pela Polícia Federal na porta de casa. Um homem que tem medo de ser preso e tem pânico do juiz Sérgio Moro.

É bom que ele tenha medo. Os empreiteiros envolvidos na Lava Jato ainda têm muito a dizer sobre os anos do PT no governo, cujas engrenagens conhecem como ninguém. 
Com a delação premiada do chefe do “clube das empreiteiras”, Ricardo Pessoa, dono da UTC, o petrolão subiu definitivamente a rampa do Palácio do Planalto. 
Ele afirma que as campanhas de Dilma e de Lula receberam milhões desviados da Petrobras.

O todo poderoso Marcelo Odebrecht, por sua vez, teria mandado um recado ameaçador para Lula e para a presidente Dilma: ou os dois atuam para melar a Lava jato e livrá-lo da cadeia ou a República cairá. O pai do empreiteiro também teria deixado claro que, se o filho ficar preso, outras duas celas – uma para Dilma e outra para Lula – deverão ser construídas.

É óbvio que, aconteça o que acontecer, a República permanecerá. Ela é maior que qualquer presidente ou ex-presidente. O que cairá, na verdade, é o projeto hegemônico de poder de Lula e do PT, que foi construído sobre a lama e que começa, finalmente, a afundar.

Independente da cooperação dos empreiteiros, o trabalho diligente da Polícia Federal, do Ministério Público Federal e da Justiça por certo rastreará as digitais de Lula no escândalo e conseguirá as provas para punir o verdadeiro responsável pela rapinagem institucionalizada que tomou conta do governo federal.

Se há quem ainda duvide da condenação judicial, ninguém contesta outra punição talvez ainda mais importante: a condenação política.

A população já entendeu que foi no governo Lula que os cofres públicos começaram a ser saqueados de forma sistemática, no intuito de perpetuar o PT no poder. Foi o ex-presidente quem impulsionou essa política desastrosa de se gastar mais do que se tem e depois empurrar a conta para os trabalhadores.

Você não escapará do juiz Sérgio Moro, Lula. Seu destino, como o de outros petistas graúdos, será a Papuda. Se, por uma obra do destino, for poupado pela Justiça, sua condenação virá das urnas, com a rejeição do povo brasileiro ao projeto hegemônico de poder do PT.


04 de julho de 2015
Ataides Oliveira
Senador pelo PSDB/TO

NOTA AO PÉ DO TEXTO

Sem sombra de dúvida o texto expressa o sentimento unânime da nação. Já ná0 é a dúvida que espanta o país, mas a certeza de que o lulopetismo é o principal responsável pelas atuais condições que enlameia o Brasil.
E não parece ser o desejo de que a punição de Lula ocorra nas urnas. O que realmente espera a nação, é vê-lo com os seus "companheiros" lá, na Papuda.
Somente isso conseguirá sossegar e aplacar o espírito de justiça. Que a devassa das instituições (PF, MP e Justiça) vêm promovendo no caso Petrolão, resulte na punição do principal mentor, que com o seu projeto hegemônico de poder, pretendeu impor ao Brasil o bolivarismo nascido de mentalidades retrógradas e violentas.
Ainda não foi dessa vez que o autoritarismo, que a pretensão de republiqueta de pequenos ditadores, conseguiu seus intentos.
Sempre há o inesperado, o fato novo que atrapalha e complica projetos dessa ordem. E o fato novo deve-se em grande parte, senão ao todo, ao Juiz Sérgio Moro. 
Assistimos hoje, pasmos, poderosos empresários e políticos, respondendo por seus crimes.
Implacavelmente, a PF cumpre com rigor o seu trabalho. Devassa, apura, prende...
E vemos encolher o Foro de SPaulo, para alívio dos que conhecem as tramas silenciosamente  urdidas com a complacência de sabotadores que operam informações.
Louvados sejam os novos tempos... Que eles possam edificar um novo país...
m.americo

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