"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 13 de junho de 2015

EM CENA, OS TRAPALHÕES. COM DILMA NO PAPEL PRINCIPAL

Atende pelo nome de “CPMF – O Retorno” a comédia candidata ao título de “A mais desastrosa trapalhada” encenada até agora pelo segundo governo Dilma. Uma comédia simplesmente inacreditável e pouco engraçada.

Em Salvador, onde participa do 5º Congresso do PT, o ministro Arthur Chioro, da Saúde, revelou que negocia com governadores a criação de um novo imposto para aumentar os recursos do setor.

Seria uma versão da Contribuição sobre Movimentações Financeiras (CPMF), o chamado imposto do cheque, extinto em 2007. A CPMF arrecadava 40 bilhões de reais por ano.

— Não será uma CPMF como no passado. Será uma contribuição financeira com outras características — explicou Chioro.

Poucos horas depois, em São Paulo, o ministro Joaquim Levy, da Fazenda, desmentiu Chioro.

- Não cogito de criar uma nova CPMF – ditou Levy.

Na véspera, o Congresso do PT aprovara a “Carta de Salvador”, e dela constava uma defesa enfática do restabelecimento da CPMF. O que fazer?

Rui Falcão, presidente do PT, queria que a menção à CPMF ficasse na carta. Mas para não desautorizar Levy, Dilma cobrou que a menção desaparecesse. É o que deverá acontecer.

Antes do fim do dia, o Ministério de Saúde divulgou uma nota negando o que o ministro da Saúde havia dito de manhã.

Divertido, não?. Mas preocupante.

Tanto mais porque na quinta-feira, em entrevista coletiva, Dilma estimulou o brasileiro a consumir mais, quando o Banco Central aumenta os juros justamente para que ele consuma menos.



13 de junho de 2015
Ricardo Noblat

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