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Nesta foto o então presidente Fernando Collor, se prepara para dar as suas pedaladas, no momento em que protagoniza mais uma de suas façanhas de pretenso líder carismático. Sim, porque o líder carismático a partir do conceito weberiano tem de alimentar a crença de seus sequazes na sua infalibilidade e poderes extraordinários tendo em vista manutenção do poder.
Nessa época bicicleta ainda não era denominada "bike" e também não era peça constitutiva da deletéria engenharia social que leva as pessoas a terem comportamentos bizarros na defesa de causas completamente estúpidas e, aparentemente, sem quaisquer nexos causais.
Todavia, isso faz parte da engenharia social cujo fim último é destruir a liberdade individual. Falta pouco para que qualquer dia apenas os detentores do poder estatal e empresários grandalhões e seus acólitos possam usufruir do automóvel. Para os pobres mortais restará como veiculo de locomoção a bicicleta. Em estágio avançado dessa engenharia social até o transporte coletivo será restrito porque usa combustível fóssil.
Ontem à noite quando trafegava pela av. Beira Mar, aqui em Florianópolis, testemunhei um fato insólito. Um grupo de ciclistas com aquele capacete ridículo nas cabeças e vestimentas especiais seguiam em grupo em suas bicicletas pela ciclovia.
Mas voltando ao Collor e sua bicicleta, se vê que o mago do marketing petralha, o baiano João Santana, espécie de ministro sem Pasta do Planalto, deve ter se inspirado no ex-presidente 'impichado' quando resolveu determinar à Dilma que saísse por aí trepada numa bike.
Neste caso teremos uma exceção: a história poderá se repetir em todos os detalhes... Nos porões da famigerada "Casa da Dinda", dizem que Collor promovia missas negras com sacrifícios de bodes de forma a lhe conferir o poder absoluto.
Deu no que deu.
Pedala, Dilma, pedala...
30 de junho de 2015
in aluizio amorim
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