"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 21 de maio de 2015

O MELHOR GOVERNO DO BRASIL

Nesses tempos bicudos, tudo pode incomodar Lula da Silva e Dilma Vana. Nada, porém, é mais perturbador e incomodativo para a dupla dinâmica do que a petulante ousadia da independência e eficácia da Polícia Federal.



Faz tempo que Lula e Dilma perdem o sono - cada um no seu devido leito de deleite - bolando uma forma de aparelhar a corporação dos Federais.

Não tem dado nada certo; não há estratégia de coalizão que tenha poder de chantagem capaz de comprar o poder de investigação e a liberdade de ir e vir dos Intocáveis de Sérgio Moro.

Lula e Dilma, como o velho e conhecido espermatozoide capenga, chegam sempre depois do fato consumado e não têm conseguido apagar o velho brocardo que ensina que o criminoso sempre volta ao local do crime.

Valer-se da investidura do bosseiro-remendão Zé Eduardo Cardozo como arauto das ordens da dupla impagável tem saído pior, muito pior que a encomenda.



Como ministro da Justiça do Governo do PT, Cardozo não consegue passar do triste desenho animado de um J. Edgar Hoover, papa do FBI, na tentativa de abater o poder de fogo de Sérgio Moro, o Eliot Ness brasileiro nesses dias de chumbo grosso para a pandilha de sevandijas que tomou de assalto esse país.

Assim é que, malgrado a perturbadora incomodação de Lula e Dilma Vana, pela independência da Polícia Federal e pela contínua penetração da Vara de Sérgio Moro e sua equipe, a Operação Lava-Jato se consagra como o melhor tipo de governo para o Brasil da Silva, pátria descoberta por Luiz Inácio, quando aportou com todas as suas segundas intenções na rampa do Planalto, em 2002.


21 de maio de 2015
Laoviah Raziel

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