"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 25 de maio de 2015

MEXERAM NO BOLSO DO BANQUEIRO LEVY



Joaquim Levy não foi ao anúncio do arrocho da Dilma, não só porque achou que as medidas deveriam ser mais duras e menos maquiadas. Por exemplo, a receita prevista de R$ 1,158 trilhão jamais será alcançada, mas o governo manteve a mentira. Levy queria um número mais realista. No entanto, o que doeu mesmo foi a decisão da Dilma de mexer no lucro dos bancos, entre eles o Bradesco, de onde é o ministro. Segundo a Folha, ele havia pedido que a medida provisória que aumentou de 15% para 20% a taxação dos bancos via CSLL (Contribuição Social sobre Lucro Líquido) fosse editada um pouco mais para frente. Queria ter mais tempo para dialogar com o setor financeiro e evitar uma taxação surpresa. Falar com os patrões. Dilma  não deu ouvidos e a MP foi publicada no "Diário Oficial" de sexta, dia do anúncio do corte. Para demonstrar a sua insatisfação, Levy não foi ao evento do anúncio. No sábado, sua cabeça foi pedida aos brados em reunião petista em São Paulo, onde estavam vários ministros. Ao que tudo indica, existe vontade de ambas as partes e o ministro banqueiro pode estar pedindo demissão.

25 de maio de 2015
in coroneLeaks

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