"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 27 de maio de 2015

MARCHA DO BRASIL LIVRE CHEGA A BRASÍLIA

EM MEIO AO BOICOTE DA GRANDE MÍDIA E ATÉ MESMO DE PARTE DA OPOSIÇÃO, MARCHA PELA LIBERDADE ENTREGA O PEDIDO DE IMPEACHMENT DA DILMA AO CONGRESSO.


Marcha do Brasil Livre chega a Brasília! #QueremosUmBrasilLivre!
Sob o indecente boicote da esmagadora maioria dos veículos da grande mídia, a Marcha Pela Liberdade, organizada pelo Movimento Brasil Livre, que foi a pé de São Paulo à capital do Brasil, cumpriu a risca o que prometeu e entregou na Câmara dos Deputados, o pedido de impeachment da Dilma. 
Foram 32 dias caminhando de baixo de chuva ou sol escaldante que um grupo de jovens realizou o que poucos, mas muito poucos mesmo teriam coragem de fazer.

Agora, imaginem se esse movimento fosse feito por organizações comunistas sob qualquer pretexto? A grande imprensa e as redes de televisão fariam uma cobertura diária e conseguiriam facilmente o patrocínio de empresas como a Odebrecht, a Coteminas, ou mega bancos como Bradesco e Itaú.

Entretanto, como a Marcha Pela Liberdade postula um Brasil decente e o banimento do PT da vida nacional, a começar pelo impeachment da Dilma, mereceu uma cobertura diminuta. A exceção única foi o site da revista Veja e vamos ver se a revista impressa que é fechada na noite desta sexta-feira oferece ao público brasileiro uma reportagem especial sobre a Marcha.


Deve-se assinalar que até mesmo o principal partido de oposição, que é o PSDB, boicotou também a Marcha Pela Liberdade. Sua principal liderança, o senador Aécio Neves, presidente do partido, e que obteve mais de 50 milhões de votos no último pleito presidencial, não estava na recepção aos jovens do MBL quando na tarde desta quarta-feira entregaram o pedido de impeachment. Foram recebidos pelo presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha e outros parlamentares.

Um leitor do blog deixou um comentário num dos posts abaixo, assinalando que até mesmo blogs independentes teriam sido parcimoniosos na cobertura da Marcha Pela Liberdade. Sim, esse fato é verdadeiro mas decorre, sobretudo, é que a esmagadora maioria dos blogs de viés oposicionista não são editados por jornalistas profissionais e experientes como este aqui. E não digo isso para me vangloriar. Sou plenamente realizado na minha profissão. Mas digo isso para ressaltar um detalhe ao qual já me referi em muitas oportunidades. É que a maioria esmagadora dos jornalistas é esquerdista e apoia o PT e demais partidos de viés comunista. Jornalistas são em maioria mais esquerdistas, mais comunistas do que a mais radical militância comunista. Além disso, são poucos os jornalistas que têm competência e criatividade para manter no ar um blog com atualização diária e que vá além do clipping diário do que é publicado na grande mídia. Na verdade, os jornalistas em sua maioria não gostam muito da internet e de blogs e de redes sociais. Por isso, defendem eles mesmo - pasmem - o 'controle social da mídia' proposto pelo PT.

Este blog está há uma década no ar. Migrei com armas e bagagens para o jornalismo digital na época em que explodiu o escândalo do mensalão. E me sinto, além de jornalista, mas como cidadão brasileiro, com o dever de contribuir de algum forma na tentativa de livrar o Brasil da desgraça comunista bolivariana. E as minhas armas para lutar pela democracia e a liberdade são o meu conhecimento e a minha experiência de mais de 40 anos de jornalismo. Sei que esta contribuição é pequena. Mas é o que tenho a oferecer ao Brasil e aos brasileiros.

O blog rende praticamente zero e nenhuma empresa, nenhum empresário, nenhuma entidade patronal, ninguém é capaz de oferecer algum tipo de apoio ao jornalismo independente. Os vagabundos querem mesmo é mamar nas tetas do governo e vivem lambendo o traseiro do Lula. São vermes que rastejam em torno de qualquer poder. Essa gente é desprovida de grandeza e, sobretudo de coragem. Entretanto, a história da humanidade está aí para comprovar que as grandes mudanças que fazem o mundo avançar em todos os níveis não são obra de covardes, evidentemente.

Para concluir este meu comentário, destaco post da página do Facebook do deputado estadual gaúcho Marcel van Hattem que se associou à Marcha em Brasília:

"Eu e parte da equipe do meu gabinete estamos em Brasília para participar da Marcha do Movimento Brasil Livre pelo impeachment da Dilma. Todos pagaram a passagem com dinheiro dos seus bolsos (eu, também) e, no momento em que optaram voluntariamente por vir, sabiam que estariam abrindo mão de um dia de trabalho, descontado na folha no fim do mês. Como todos os brasileiros que vieram hoje a Brasília por um Brasil Livre com seus próprios recursos, sem pão com mortadela, sem dinheiro de ONGs suspeitas ou de partidos políticos e sem bolsa-passeata de R$35, nós estamos fazendo o mesmo. Claro que sequer nos passou pela cabeça fazer diferente, mas por dever de transparência e para evitar os comentários maldosos que fatalmente vêm de certa oposição raivosa (aquela que tenta sempre nos acusar daquilo que ela mesmo não tem vergonha de fazer), cumpro aqui meu dever de prestar contas a todos os meus eleitores e seguidores dessa página. #‎MudaBrasil #‎ForaPT#‎EuQueroUmBrasilLivre
P.S.: o gabinete 306 na Assembleia em Porto Alegre funciona normalmente durante todo o dia."

Daqui do meu Estado, Santa Catarina, não sei se algum parlamentar viajou a Brasília com o mesmo objetivo. Os estimados leitores se souberem de algo neste sentido podem assinalar nos comentários.

Na sequência transcrevo do site da revista Veja a matéria sobre a entrega do pedido de impeachment da Dilma hoje à tarde em Brasília. Leiam:

ENTREGA DO PEDIDO DE IMPEACHMENT

Os integrantes da Marcha Pela Liberdade apresentaram nesta quarta-feira à Câmara dos Deputados um pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff. 
O documento de aproximadamente 3.000 páginas foi entregue ao presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O texto acusa a presidente de crime de responsabilidade por não ter punido subordinados envolvidos em corrupção.
O documento entregue nesta quarta-feira cita a negligência de Dilma Rousseff diante de quatro ilegalidades praticadas em seu governo: 
os desvios na Petrobras, as "pedaladas fiscais", a manobra para evitar o descumprimento do superávit em 2014 e o desvio de função no BNDES, que financiou 20 obras no exterior. O pedido cita o jurista Ives Gandra Martins, que defende a abertura do processo de impeachment por causa da omissão de Dilma.
O grupo que participou da marcha saiu de São Paulo em 24 de abril com pouco mais de 20 pessoas e caminhou cerca de 1.000 quilômetros até a capital federal. A marcha foi organizada pelo Movimento Brasil Livre, que também havia ajudado a organizar os protestos de 15 de março e 12 de abril em todo o país.
Em Brasília, o grupo teve a companhia de centenas de manifestantes contra o governo. Depois de caminharem até o gramado em frente ao Congresso, eles estenderam duas bandeiras de aproximadamente 70 metros de comprimento com a palavra impeachment, soltaram balões verdes e amarelos e gritaram palavras de ordem contra o PT e o governo.
Cerca de quinze parlamentares de oposição foram até a rampa do Congresso para demonstrar apoio aos manifestantes. Entre eles, o líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO), o líder do DEM na Câmara, Mendonça Filho (PE), e o líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (SP). Os únicos que caminharam até a multidão foram Jair Bolsonaro (PP-RJ) e Eduardo Bolsonaro (PSC-SP). 
O senador Aécio Neves (PSDB-MG) que vem sendo criticado por sua postura cautelosa a respeito do impeachment, não apareceu.
Na reunião com os manifestantes, Eduardo Cunha assegurou que o pedido será analisado à luz do direito. "Por ser um pedido com argumentos jurídicos consistentes, o presidente disse que vai ter de se debruçar sobre esse pedido de impeachment", disse Carlos Sampaio.
"O jogo continua e agora é colocar pressão, porque esse pedido tem que ser votado", afirmou o idealizador da marcha, Renan Santos, após a reunião com o presidente da Câmara. 


27 de maio de 2015
in aluizio amorim

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