A matérias sobre Marcelo Heitor, em tudo límpida, cede todo o espaço para a indignação de qualquer pessoa minimamente decente. Que sujeito asqueroso no seu desprezo pela realidade dos mais pobres que sofrem no país piorado pela súcia que ele integra. Marcelo Heitor encarna do modo mais asqueroso a tal elite branca acusada pelo esquerdismo tronxo da cambada.
O que mais impressiona é a imaturidade cívica e a ausência de uma noção mínima do que é e para que serve a democracia evidenciadas na forma pessoal como a choldra encara as eleições: na derrota ou na vitória, a coisa é sempre pessoal, o que lança nova luz sobre a incurável lesão na egolatria do jeca por ter perdido duas vezes no primeiro turno para FHC; a ferida – que ferida não deveria ser – não é tratada, mas cultivada por todos em volta dele.
Nenhum dos leitores desta coluna ou qualquer outro cidadão enojado ou da “direitinha” concorreu com “dilminha”, apenas Aécio Neves foi o adversário dela. A derrota dele não se tornou pessoal nem para o próprio porque, ao contrário do jeca, além de Aécio ter jogado limpo, no minuto seguinte ao encerramento da apuração, o senador já não era mais candidato.
Quanto ao país que presta, a derrota foi coletiva. E daí que os dois milhões de manifestantes do 15 de março são pessoas que não votaram em Dilma? Ela teve 50 e tantos milhões de eleitores, mas nem meio por cento desse povaréu foi à rua nas manifestações do dia 13 a favor dessa coisa asquerosa que Marcelo Heitor encarna na euforia de fungador.
A maioria já deve ter vergonha ou remorso por haver votado em Dilma. Como o resto da choldra, Marcelo Heitor só deve ter vergonha de perder. Remorso? Não para quem a vitória garantiu o vidão entre uma fungada e outra. Deve ser um resfriado.
20 de março de 2015
Valentina de Botas
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