Em 15 de março, o povo nas ruas instalou uma Comissão da Verdade para Dilma Vana Roussef e para vários integrantes de seu governo e membros do PT.
Sim. Uma comissão da verdade contra a presidente foi instaurada nas principais cidades brasileiras, mesmo naquelas nas qual Dilma foi reeleita em 2014.
Segmento significativo da sociedade nacional, composto por negros e brancos, mulheres e homens, índios e não índios, por pessoas optantes de gênero, de ricos, de classe média e pobres (ouvi de uma pessoa de poucos recursos que mais familiares seus não puderam comparecer porque a passagem de R$ 5,20 mais o retorno, não permitiria isso), esteve reunido nas praças, avenidas, ruas e parques, quem compareceu viu, ou mesmo fazendo “panelaço” em suas casas no momento em que, patética e maldosamente, dois ministros da coligação petista tergiversavam diante de câmeras de televisão, tentando explicar o inexplicável.
Tentaram, em vão, renovar as surradas cantilenas da campanha de 2014, vetustos chavões de luta de classes e mal disfarçadas estórias de revolta de perdedores que tentam um terceiro turno. Simplesmente um discurso ridículo que mereceu o panelaço concomitante.
O povo foi à rua porque não suporta mais mentiras, fraudes, enganação, corrupção e lero lero – formas variadas de mentira com menor ou maior incidência em crimes - a respeito de fatores que não justificam, nem mesmo explicam, o estado de penúria econômica, moral e política em que se encontra o país.
As cores predominantes, em larga escala, eram o verde, o amarelo, o azul e o branco. Vermelho só nos cartazes de repulsa e indignação contra o conjunto de falsidades com que todo cidadão é atingido pela política e propaganda dessa ditadura mal disfarçada que (des)governa o Brasil.
É factível afirmar que em 15 de março de 2015, pouco mais de dois meses após ter tomado posse em seu segundo mandato, o povo em parcela significativa, de forma ordeira, democrática e bastante explícita, instaurou uma comissão da verdade para Dilma e seu governo.
Desta vez, não há comissão parcial, chapa branca, ideológica, direcionada e eivada de toscas tentativas de reescrever fatos, pelo menos cinco décadas passadas, e responsabilizar pessoas que cumpriam seu dever sem o necessário contraditório e ampla defesa.
Desta vez não há o que impeça os verdadeiros mandantes do país – o povo – de exarar sua decisão a respeito da verdade histórica dos fatos, bem recentes e cujos efeitos são presentemente sentidos, iniciados em janeiro de 2003, quando o PT e seus acólitos tomaram posse do que pensavam transformar em reino socialista.
Nem mesmo a mídia comprada ou temorosa de ser calada pelas ameaças de mordaças legais, ou falsos códigos de conduta ética, poderá negar que existe uma verdadeira e universal comissão para chegar às verdades de que o PT e seus aliados e intentam impor uma república socialista bolivariana no Brasil, à semelhança da Venezuela.
Agora a verdadeira história será contada e os relatórios deverão conter denúncias em vez de aleivosias. Denúncias que poderão gerar sentenças que podem levar à cadeia terroristas que não deveriam ter saído delas.
O povo, com apoio de uma plêiade de heróis do MPF, das Polícias Federal e outras que honram as fardas que vestem e os distintivos que portam, vão trazer á luz mais casos de corrupção, de desvio de verbas do BNDES para tiranos latinos americanos e africanos, de dinheiro que salvaria pessoas às portas de hospitais mas que acaba parando em invasores de propriedades e movimentos que nem como pessoas jurídicas estão constituídas.
Agora, é bom que os integrantes dessa nefasta coligação que só denegriu a imagem deste país tenham em mente que a bandeira do Brasil jamais será vermelha e que a democracia é o regime coerente com os valores e princípios de nossa sociedade.
A genuína Comissão da Verdade está instalada.
Preparem aqueles que julgam que o gigante dorme em berço esplêndido.
20 de março de 2015
Marco Antonio dos Santos é Coronel na reserva do EB, professor universitário e pequeno empresário pagador de elevados impostos.
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