A presidente Dilma Rousseff reuniu-se hoje ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo para avaliar os protestos neste domingo, 15, pelo País. As primeiras leituras do Palácio do Planalto são de que as manifestações foram representativas e mais pacíficas que as realizados em junho de 2013. O governo comentou a ausência de black blocs nos protestos até este momento. “Foi uma evolução em relação ao que houve em 2013″, disse ao Estado um auxiliar da presidente.
Durante reuniões com outros ministros, a presidente discute o lançamento de um pacote de medidas anticorrupção, que será enviado ao Congresso Nacional nos próximos dias. Entre as medidas previstas estão a criminalização do caixa dois, a que permite o confisco de bens adquiridos de forma ilícita por agentes públicos, a agilização do julgamento de ações de desvios de recursos públicos e a maior celeridade nas investigações e processos movidos contra autoridades com foro privilegiado.
Em 1.º de janeiro, durante seu discurso de posse, Dilma abordou o combate a corrupção. “A luta que vimos empreendendo contra a corrupção e principalmente contra a impunidade ganhará ainda mais força com o pacote de medidas com o qual me comprometi durante a campanha e me comprometo a submeter à apreciação do Congresso Nacional ainda neste primeiro semestre”, disse a presidente, na época.
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NOTA DA REDAÇÃO – O tal pacote anticorrupção é mais uma “invenção” do marqueteiro João Santana. A presidente Dilma Rousseff já se referiu a essas “providências” duas vezes: no discurso de posse e na primeira reunião do ministério, quando somente ela usou a palavra e o assessor Marco Aurélio Garcia participou como se fosse o 40º ministro. Na ocasião, informamos aqui que essas propostas mencionadas pela presidente são cópias de projetos que já existem, foram apresentados por parlamentares de diferentes partidos e até agora o governo Dilma Rousseff não demonstrou a menor disposição de aprová-los.
NOTA DA REDAÇÃO – O tal pacote anticorrupção é mais uma “invenção” do marqueteiro João Santana. A presidente Dilma Rousseff já se referiu a essas “providências” duas vezes: no discurso de posse e na primeira reunião do ministério, quando somente ela usou a palavra e o assessor Marco Aurélio Garcia participou como se fosse o 40º ministro. Na ocasião, informamos aqui que essas propostas mencionadas pela presidente são cópias de projetos que já existem, foram apresentados por parlamentares de diferentes partidos e até agora o governo Dilma Rousseff não demonstrou a menor disposição de aprová-los.
É como a Lei Anticorrupção. Foi aprovada pelo Congresso, mas Dilma vive “insinuando” que a proposta foi de sua autoria, chega a ser patético. O fato é que a Lei Anticorrupção entrou em vigor há mais de um ano e até agora não pôde ser aplicada, porque o governo não a regulamentou. Foi um dos motivos da saída do ministro Jorge Hage, que cumpriu sua obrigação de preparar a regulamentação da lei na Controladoria-Geral da União, mas a presidente Dilma e o ministro José Eduardo Cardozo simplesmente sentaram em cima da legislação, para que não possa ser aplicada. (C.N.)
16 de março de 2015
Vera Rosa
O Estado de S. Paulo
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