Em resposta ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a presidente Dilma Rousseff disse na tarde desta segunda-feira, 16, que a corrupção é “uma senhora bastante idosa” no Brasil e que não existe “qualquer segmento” que esteja acima de qualquer suspeita.
Pela manhã, em coletiva de imprensa na sede da Fiesp, em São Paulo, Cunha declarou que “a corrupção no Brasil não está no Poder Legislativo, está no poder Executivo”. Em tom de crítica, Cunha comentou que não acusava o governo de conivência com a corrupção, mas por problemas de governança.
“A corrupção não está no poder Legislativo, a corrupção está no poder Executivo. Se eventualmente alguém do Poder Legislativo se aproveitou da situação para dar suporte político em troca de benefícios indevidos é porque esses benefícios existiram pela falta de governança do Poder Executivo, que permitiu que a corrupção avançasse”, argumentou Cunha. “Não vou dizer por conivência, vou dizer por governança”, completou o peemedebista, que foi citado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e está sendo investigado pelo Supremo na Operação Lava Jato.
UMA SENHORA IDOSA…
No Planalto, Dilma respondeu, em entrevista depois de participar de solenidade de sanção do novo Código de Processo Civil: “Essa discussão não leva a nada. A corrupção não nasceu hoje, ela não só é uma senhora bastante idosa neste País, como ela não poupa ninguém, ela pode estar em tudo quanto é área, inclusive no setor privado. Agora não vamos achar que tem qualquer que seja, qualquer segmento acima de qualquer suspeita. Isso não existe.”
Ao falar que o dinheiro tem “esse poder corruptor”, Dilma destacou a crise financeira econômica mundial nos anos de 2008 e 2009, marcada por denúncias de fraude bancária. “Nós temos de ter vigilância, instituições, legislação pra impedir que ocorra”, ressaltou a presidente.
“O combate à corrupção começa também através de um processo educacional. O fato de você não querer ganhar vantagem em tudo, de você valorizar o trabalho, valorizar a pessoa que conquistou as coisas com seu próprio valor”, observou.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O fato é que a presidente Dilma Rousseff está passando recibo e comprando a briga com o deputado Eduardo Cunha. É uma parada indigesta, um jogo muito perigoso, porque ele já demonstrou que controla amplamente a base aliada que o Planalto julgava ter. Além disso, na condição de presidente da Câmara, será Cunha o responsável por abrir processo de impeachment contra Dilma. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O fato é que a presidente Dilma Rousseff está passando recibo e comprando a briga com o deputado Eduardo Cunha. É uma parada indigesta, um jogo muito perigoso, porque ele já demonstrou que controla amplamente a base aliada que o Planalto julgava ter. Além disso, na condição de presidente da Câmara, será Cunha o responsável por abrir processo de impeachment contra Dilma. (C.N.)
17 de março de 2015
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