Aécio e Ronaldo chegaram juntos à CUFA, em Madureira, na zona norte carioca, onde participaram do lançamento do livro "Um país chamado favela", de Celso Athayde, fundador da CUFA, e Renato Meirelles, presidente do Instituto Data Popular. Juntos, ensaiaram um jogo de capoeira e se arriscaram na "dança do passinho".
Na saída, Aécio voltou a criticar as campanhas de suas principais adversárias na corrida eleitoral. O tucano disse que a proposta do PT fracassou pelo "absoluto descompromisso com a ética que envergonha a todos os brasileiros" e pela má condução da economia. "O Brasil parou de crescer. E parando de crescer para de gerar empregos. Por isso a candidata do PT terá muita dificuldade em vencer as eleições", disse.
Aécio afirmou que o programa econômico do PSDB é desenvolvido por pessoas qualificadas e tem condições de inspirar aos mercados credibilidade e respeitabilidade: "Para atender os mercados? Não. Para voltarmos a crescer e dar emprego".
Em seguida, voltou sua artilharia contra a presidenciável Marina Silva (PSB) reafirmando que sua candidatura não adquiriu condições de governabilidade. "Repito: o Brasil não é para amadores", disse. O candidato do PSDB afirmou que tem um projeto coerente com seu passado e que não muda de posição ao sabor dos ventos. Indagado sobre a perda de apoio nessa fase da campanha, Aécio se limitou a admitir que o quadro das eleições mudou completamente após a morte do então candidato Eduardo Campos (PSB).
"As coisas mudaram, mas minhas convicções são as mesmas. Errado seria eu mudar de ideia porque alguém "tuitou" contra uma proposta minha ou porque preciso agora agradar a um setor da economia porque tem votos, mesmo que lá atrás, como no caso do agronegócio com a Marina, tenha sido frontalmente contrário, por exemplo, ao avanço dos transgênicos", afirmou.
Apesar de estar em terceiro lugar nas pesquisas de intenção de voto, Aécio Neves fez questão de se mostrar confiante. Ele afirmou que acredita em uma virada até o dia 5 de outubro, data do primeiro turno das eleições. "Minha expectativa é que depois de várias ondas nesta eleição está chegando a hora da onda da razão. E na onda da razão somos nós que vamos vencer as eleições", disse. No dia 25 de agosto, Aécio classificou o desempenho da candidata Marina Silva como uma onda nas pesquisas eleitorais.
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