Joana Havelange, filha de Ricardo Teixeira, ex-presidente da CBF, neta de João Havelange, ex-presidente da Fifa e diretora-executiva do Comitê Organizador Local da Copa do Mundo (COL,), cargo pelo qual tem uma modesta remuneração mensal superior a 100 mil reais, referindo-se ao evento, comentou ontem em sua conta no Instagram:
"Não vou torcer contra, até porque o que tinha que ser gasto, roubado, já foi. Se fosse para protestar, que tivesse sido feito antes".
Filha de seu pai, neta de seu avô e na posição que ocupa, a moça deve saber do que fala. Pelo jeito, foi acometida de uma crise de sincericídio, mal que atacou recentemente Dona Dilma. Ao ver que avançou demais o sinal, hoje Joana tentou voltar atrás e diz ter sido alvo de injustiças:
"Infelizmente eu não posso nem replicar algo positivo numa página pessoal que oportunistas vêm invadir meu círculo pessoal para a organização da Copa. Eu postei um texto que corre pelas mídias sociais que levantava o espírito num momento tão importante do nosso País. De fato não atentei para a frase que está gerando toda a polêmica. Não concordo com ela e lamento não ter me atentado para ela", disse Joana em uma postagem.
Não atentou, mas disse: roubou, roubado está. É uma tese interessante a ser analisada pelo STF, nestes dias em que a Suprema Corte rasga a Constituição criando neologismos mal construídos. Coincidentemente, no mesmo dia em que a moça tenta retratar-se, lemos no Estadão notícia sobre os ganhos dos bancos com os planos econômicos. O governo calcula que o montante chegaria a R$ 26 bilhões, quantia muito inferior à estimada pelo Ministério Público Federal.
O número foi apresentado nesta quarta-feira pelo advogado-geral da União, Luís Inácio Adams. Segundo o ministro, o valor de R$ 441 bilhões apresentado pelo MPF foi resultado de um equívoco, uma "sobreposição " de informações que potencializou os valores.
O governo mantém a estimativa de impacto econômico caso o STF decida a favor dos poupadores. Estima-se que os bancos terão de pagar até R$ 341 bilhões aos poupadores, número contestado pelo Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), que avalia impacto de aproximadamente R$ 8 bilhões.
"Queremos que a decisão possa ser tomada com tranquilidade, com a percepção clara do Supremo do seu impacto, para que o Supremo possa também, verificada a dimensão mais precisa, tomar decisões que neutralizem o prejuízo econômico de hoje. São decisões de 30 anos atrás que estão afetando o Brasil de hoje", afirmou Adams.
"O Brasil de hoje não é o Brasil de 30 anos atrás. Não queremos que o Brasil de hoje seja prejudicado por algo que aconteceu 30 anos atrás. O dano lá atrás já aconteceu, hoje precisamos manter o que conquistamos", continuou.
Qual a diferença? Apenas uma questão de prazo. A diretora-executiva do COL defende o que foi roubado ontem, pelos organizadores da Copa. O advogado-geral da União defende o que foi roubado há trinta anos, pelos bancos. Roubou, roubado está! Uma interessante colaboração brasílica ao Direito Constitucional.
Ama, com fé e orgulho, a terra em que nasceste!
Criança! não verás nenhum país como este!
29 de maio de 2014
janer cristaldo
"Não vou torcer contra, até porque o que tinha que ser gasto, roubado, já foi. Se fosse para protestar, que tivesse sido feito antes".
Filha de seu pai, neta de seu avô e na posição que ocupa, a moça deve saber do que fala. Pelo jeito, foi acometida de uma crise de sincericídio, mal que atacou recentemente Dona Dilma. Ao ver que avançou demais o sinal, hoje Joana tentou voltar atrás e diz ter sido alvo de injustiças:
"Infelizmente eu não posso nem replicar algo positivo numa página pessoal que oportunistas vêm invadir meu círculo pessoal para a organização da Copa. Eu postei um texto que corre pelas mídias sociais que levantava o espírito num momento tão importante do nosso País. De fato não atentei para a frase que está gerando toda a polêmica. Não concordo com ela e lamento não ter me atentado para ela", disse Joana em uma postagem.
Não atentou, mas disse: roubou, roubado está. É uma tese interessante a ser analisada pelo STF, nestes dias em que a Suprema Corte rasga a Constituição criando neologismos mal construídos. Coincidentemente, no mesmo dia em que a moça tenta retratar-se, lemos no Estadão notícia sobre os ganhos dos bancos com os planos econômicos. O governo calcula que o montante chegaria a R$ 26 bilhões, quantia muito inferior à estimada pelo Ministério Público Federal.
O número foi apresentado nesta quarta-feira pelo advogado-geral da União, Luís Inácio Adams. Segundo o ministro, o valor de R$ 441 bilhões apresentado pelo MPF foi resultado de um equívoco, uma "sobreposição " de informações que potencializou os valores.
O governo mantém a estimativa de impacto econômico caso o STF decida a favor dos poupadores. Estima-se que os bancos terão de pagar até R$ 341 bilhões aos poupadores, número contestado pelo Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), que avalia impacto de aproximadamente R$ 8 bilhões.
"Queremos que a decisão possa ser tomada com tranquilidade, com a percepção clara do Supremo do seu impacto, para que o Supremo possa também, verificada a dimensão mais precisa, tomar decisões que neutralizem o prejuízo econômico de hoje. São decisões de 30 anos atrás que estão afetando o Brasil de hoje", afirmou Adams.
"O Brasil de hoje não é o Brasil de 30 anos atrás. Não queremos que o Brasil de hoje seja prejudicado por algo que aconteceu 30 anos atrás. O dano lá atrás já aconteceu, hoje precisamos manter o que conquistamos", continuou.
Qual a diferença? Apenas uma questão de prazo. A diretora-executiva do COL defende o que foi roubado ontem, pelos organizadores da Copa. O advogado-geral da União defende o que foi roubado há trinta anos, pelos bancos. Roubou, roubado está! Uma interessante colaboração brasílica ao Direito Constitucional.
Ama, com fé e orgulho, a terra em que nasceste!
Criança! não verás nenhum país como este!
29 de maio de 2014
janer cristaldo
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