Mais Médicos será contestado pela Igreja Católica? Se depender da mensagem do Papa Francisco, programa é tráfico humano! Leia aqui.
O governo assinou termo de ajustamento com a Organização Panamericana de Saúde (Opas) em que se compromete a pagar R$ 973,94 milhões pelos próximos seis meses para custear a atuação dos profissionais cubanos no programa Mais Médicos. O termo de ajuste faz parte do contrato de cooperação entre o Brasil e a Opas para a contratação dos profissionais de Cuba. Pelo acordo, o Brasil paga a Opas, que repassa o dinheiro para o governo cubano.
Quando o convênio do Mais Médicos foi firmado com a Opas, em 2013, o governo brasileiro havia se comprometido a pagar R$ 511 milhões até fevereiro de 2014, como parte dos primeiros seis meses do programa. Os R$ 973 milhões previstos para os próximos seis meses serão gastos, de acordo com o Ministério da Saúde, com o salário dos profissionais cubanos e com a ajuda de custo de instalação na cidade onde o médico vai atuar.
O aumento dos gastos previstos no termo de ajuste é motivado, segundo o ministério, pelo aumento no número de profissionais cubanos atuando no país. Nesta semana, começam a trabalhar no Mais Médicos mais 4.000 cubanos. Com eles, o total de médicos de Cuba no programa do governo federal chega a 11.400.
A contratação de cubanos pelo Mais Médicos se tornou objeto de polêmica porque eles ganham menos que outros profissionais do programa, cuja remuneração é de R$ 10 mil mensais. Esse é o valor, por médico, que o governo brasileiro transfere à Organização Panamericana de Saúde (Opas), com a qual firmou um convênio para receber os médicos cubanos. A Opas transfere o dinheiro ao governo de Cuba, que paga os médicos.
(Com informações do G-1)
05 de março de 2014
in coroneLeaks
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