"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

ERRO DE CONCEITO

 
 

No Congresso, há um amplo entendimento de que o velho padrão de financiamento da política — em bom português, o saque aos cofres públicos por meio do superfaturamento — está esgotado. Cada vez mais, a burocracia encarregada de zelar pelos recursos públicos — destaque para o Ministério Público, a Receita Federal e a Polícia Federal, que ganharam autonomia com a Constituição de 1988 — aumenta o grau de eficiência de seus mecanismos de controle e de investigação. O risco que isso traz aos políticos que desviam recursos públicos para campanha é cada vez maior. A velha diferença entre quem formava patrimônio e quem gastava o dinheiro na campanha já não faz o menor sentido. Além disso, a Lei da Ficha Limpa e o desfecho da Ação Penal 470 mostram que a impunidade para esse tipo de prática acabou.

 
20 de novembro de 2013
Luiz Carlos Azedo, Correio Braziliense

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