Quem primeiro chamou atenção para a gravidade do assunto foi Helio Fernandes, aqui no Blog da Tribuna da Imprensa.
E usou as palavras certas, com o rigor necessário. Realmente, o que está acontecendo com os médicos cubanos é apenas “escravização”.
A presidente Dilma Rousseff está cometendo um erro que vai lhe custar muito caro. E não adianta o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, vir a público “explicar” que os médicos cubanos estarão trabalhando segundo as leis trabalhistas cubanas, porque isso é uma loucura maior ainda, que revela a falta de preparo do governo.
Como é que uma lei cubana pode vigorar no Brasil? E os outros médicos (espanhóis, portugueses, italianos, argentinos e até russos), também ficarão subordinados ás leis trabalhistas dos respectivos países? Isso é uma piada petista, sem a menor graça.
A “escravização” dos médicos é o último ato de desespero do regime cubano, que começou enchendo de esperanças a humanidade, depois foi sendo desvirtuado a tal ponto que se transformou numa espécie de caricatura do regime original. Idealistas como Camilo Cinfuegos e Ernesto Guevara devem estar se revirando nos túmulos.
Quem ainda resistia e tentava manter uma certa simpatia pelos “revolucionários” cubanos agora certamente também vai jogar a toalha e dizer: “Basta!”. A família Castro perdeu definitivamente o senso de ridículo. Devia manter um pouco de dignidade e devolver Cuba aos cubanos.
Sou socialista e morrerei socialista. Mas chamar de socialismo o que acontece em Cuba é um bocado de exagero.
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