"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 24 de agosto de 2013

CONTRATAÇÃO DE MÉDICOS ESCRAVIZADOS POR CUBA É INACEITÁVEL - HÉLIO FERNANDES



Quem primeiro chamou atenção para a gravidade do assunto foi Helio Fernandes, aqui no Blog da Tribuna da Imprensa.
E usou as palavras certas, com o rigor necessário. Realmente, o que está acontecendo com os médicos cubanos é apenas “escravização”.

A presidente Dilma Rousseff está cometendo um erro que vai lhe custar muito caro. E não adianta o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, vir a público “explicar” que os médicos cubanos estarão trabalhando segundo as leis trabalhistas cubanas, porque isso é uma loucura maior ainda, que revela a falta de preparo do governo.

Como é que uma lei cubana pode vigorar no Brasil? E os outros médicos (espanhóis, portugueses, italianos, argentinos e até russos), também ficarão subordinados ás leis trabalhistas dos respectivos países? Isso é uma piada petista, sem a menor graça.

A “escravização” dos médicos é o último ato de desespero do regime cubano, que começou enchendo de esperanças a humanidade, depois foi sendo desvirtuado a tal ponto que se transformou numa espécie de caricatura do regime original. Idealistas como Camilo Cinfuegos e Ernesto Guevara devem estar se revirando nos túmulos.

Quem ainda resistia e tentava manter uma certa simpatia pelos “revolucionários” cubanos agora certamente também vai jogar a toalha e dizer: “Basta!”. A família Castro perdeu definitivamente o senso de ridículo. Devia manter um pouco de dignidade e devolver Cuba aos cubanos.

Sou socialista e morrerei socialista. Mas chamar de socialismo o que acontece em Cuba é um bocado de exagero.

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