As brigas entre Joaquim Barbosa e os demais membros do (STF) Supremo Tribunal Federal foram tema de matéria do jornal americano "The New York Times" nesta sexta-feira (23). À publicação, o chefe do Judiciário brasileiro voltou a dizer que não pretende se candidatar a nenhum cargo.
A matéria caracterizou Barbosa como uma pessoa "direta" e "sem medo de aborrecer o status quo". "Quando o presidente do Tribunal, Joaquim Barbosa, adentra a corte, os outros dez ministros se preparam para o que pode vir depois", escreveu o correspondente americano Simon Romero, que viajou do Rio à Brasília para a entrevista.
"Ele é a força motriz por trás de uma série de decisões socialmente liberais", diz o texto, acrescentando a atuação do ministro virou motivo de fascínio popular.
Além do recente episódio em que Barbosa acusou Ricardo Lewandowski de fazer "chicanas" no julgamento dos recursos do mensalão, Romero cita uma ocasião em que o juiz discutiu com Marco Aurélio Mello, sugerindo que este só virou ministro por ser parente do ex-presidente Fernando Collor de Mello.
Também foi mencionada uma briga em que o presidente do Supremo insinua que Gilmar Mendes tem "capangas", em resposta ao que julgou ser uma fala condescendente do colega, e a entrevista na qual disse que os juízes brasileiros de têm mentalidade "conservadora" e "pró impunidade".
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Barbosa é caracterizado como uma pessoa "direta" e "sem medo de aborrecer o status quo" 24 de agosto de 2013 FOLHA DE SÃO PAULO |
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