"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 12 de setembro de 2017

PERTO DE IR EMBORA, ENFIM JANOT PEDE ABERTURA DE INVESTIGAÇÃO CONTRA PEZÃO

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Charge do Aliedo (Arquivo UOL)
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) que abra um inquérito para investigar o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB). Caberá agora ao ministro Luis Felipe Salomão decidir se atende ou não ao pedido de Janot. Segundo a reportagem apurou, o pedido de investigação formulado pelo procurador-geral da República tem como base delações premiadas de ex-executivos da Odebrecht.
No acordo de delação premiada firmado com a Procuradoria-Geral da República (PGR), o ex-executivo da Odebrecht Benedicto Barbosa Júnior, o BJ, disse que o ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) negociou com a empreiteira mais de R$ 20 milhões, via caixa dois, para a campanha de Pezão ao governo do Rio em 2014.
TOTAL: 120 MILHÕES – De acordo com BJ, o montante faz parte do total de R$ 120 milhões que a empresa teria repassado ilegalmente a Cabral e a Pezão desde 2006.
Procurada pela reportagem, a assessoria de Pezão reafirmou que o governador “nunca recebeu recursos ilícitos e jamais teve conta no exterior” e que as “doações de campanha foram feitas de acordo com a Justiça Eleitoral”.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – 
É estranha essa impunidade de Pezão, que desde sempre foi o principal cúmplice de Cabral. Como secretário de Obras, foi ele que assinou os contratos superfaturados com as empreiteiras. Mesmo assim, continua surfando sobre as ondas dos escândalos (nem precisa de prancha, bastam os próprios pezões), como se não tivesse nada a ver com isso. Muito estranho. (C.N.)

12 de setembro de 2017
Deu em O Tempo
(
Agência Estado)

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