"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 12 de setembro de 2017

EMBAIXADORA NA ONU REAGE A COMENTÁRIO PRECONCEITUOSO CONTRA O BRASIL

EMBAIXADORA REPUDIA ATAQUE DE ALTO COMISSÁRIO AO BRASIL

A EMBAIXADORA MARIA NAZARETH FARANI AZEVEDO CONSIDEROU O COMENTÁRIO APRESSADO, INJUSTIFICADO E INJUSTO.


O governo de Michel Temer fez um duro e raro ataque contra o mais alto representante da ONU para Direitos Humanos, Zeid Al Hussein, mostrando que ele se baseou em desinformação. Curiosamente, a área de Direitos Humanos da ONU tem sido utilizada pelo PT para apoiar ações em defesa do ex-presidente Lula, réu em seis processos de corrupção, tndo sido condenado em apenas um deles a 9 anos e meio de prisão.

Na segunda-feira, o alto representante da ONU disse que o "escândalo" de corrupção no Brasil revela como o problema está profundamente enraizado em "todos os níveis de governo" e ameaça a democracia. Hussein é o mesmo que acolhe com entusiasmo qualquer reclamação do PT contra o Brasil.

"Não podemos, em especial, deixar que desinformação nos leve a falsas conclusões", alertou a embaixadora do Brasil na ONU, Maria Nazareth Farani Azevedo, nesta terça-feira. "Discordamos fortemente do comentário apressado, injustificado e injusto que ele (Zeid) fez sobre o Brasil em seu discurso circulado ontem", afirmou.

O Brasil foi um dos 40 países citados por Zeid ao abrir os trabalhos do Conselho de Direitos Humanos da ONU por conta de diversas violações. A menção ao Brasil foi feita explicitamente no contexto da corrupção e seus impactos.

Ao responder, a embaixadora garantiu que o Brasil está "seriamente engajado em uma luta contra a corrupção que deixa evidente, para que todos vejam, não apenas nosso apreço à Justiça e ao estado de direito, mas também ao fortalecimento de nossas instituições democráticas e ordem constitucional".

Atacando a forma de o Conselho de Direitos Humanos agir, o Brasil ainda indicou que está "engajado em discussões" para que o processo na ONU seja baseado em um "diálogo construtivo" e na "busca de soluções sensatas". "A eficiência desse órgão não depende apenas de seu valor intrínseco, mas também da adequação de suas decisões", afirmou.

Citando Zeid, ela disse ainda que, se a história for um guia, a era do medo e perplexidade pode gerar "divisão e rejeição" entre a comunidade internacional. "Contra essa onda, reitero o compromisso do Brasil em promover uma ordem mundial multilateral, equitativa e baseada em regras, onde a proteção e promoção de direitos humanos são salvaguardas", disse.

Ao circular seu discurso na segunda-feira, Zeid apontou que "a corrupção viola o direito de milhões de pessoas pelo mundo, ao roubar deles o que deveria ser um bem comum e impedindo direitos fundamentais como saúde, educação ou acesso à Justiça".

"Recentes escândalos de corrupção, incluindo sérias alegações com altos funcionários do Brasil e de Honduras, mostram como a corrupção está profundamente enraizada em todos os níveis de governo em muitos países das Américas, muitas vezes ligados ao crime organizado e tráfico de drogas", afirmou Zeid.

Em fevereiro, ao reassumir o assento no Conselho de Direitos Humanos da ONU, o governo brasileiro fez questão de declarar que suas instituições estão funcionando e que têm como um dos seus objetivos lutar contra a corrupção.

Por um ano, por opção do governo de Dilma Rousseff, o Brasil se manteve fora do Conselho da ONU. Mas decidiu por voltar no final de 2016 e, em fevereiro, reassumiu seu posto por dois anos.


12 de setembro de 2017
diário do poder

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