"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 12 de setembro de 2017

NOTAS POLÍTICAS DO JORNALISTA JORGE SERRÃO

A Lei ainda não é para todos no Brasil



O furacão Irmã parou de fazer estragos nos EUA, porém o furacão Janot (que parece ter categoria 13) promete devastar a Petelândia, o Quadrilhão do PMDB, causando danos irreparáveis ao Presidente Michel Temer. Janot de saideira no dia 17 também devasta a Joesley Batista e pode destruir seu ex-braço direito, o procurador Ricardo Miller, acusado de advogar para a J&F enquanto integrava a elite da Lava Jato.
Nesta tormenta que judicializa a politicagem bandida, acontecem coisas muito esquisitas que o noticiário convencional, por pressa, sacanagem ou burrice acaba ignorando. Não pode passar batida de análise o fato de que o supremo ministro Gilmar Mendes pediu ao Ministro da Justiça para investigar o Judiciário. Seria o caso do Galvão Bueno, no meio do jogo, indagar: “Pode isto, Arnaldo Cezar Coelho?”.

Quais as conseqüências institucionais de um Ministro da mais alta Corte do Judiciário pedir ao Poder Executivo que, direta ou indiretamente, acione a Polícia Federal para investigar o Judiciário? Não é esquisito que isto aconteça justamente no momento em que o STF terá de decidir se aceita ou não que a PF siga investigando o Presidente da República e seus tentáculos?

Nada de anormal no País desgovernado pelo Crime Institucionalizado. A realidade verdadeira do poder público no Brasil é algo digno dos mais horripilantes filmes de terror, cheio de sociopatas, criminosos cruéis, gângsters e mafiosos quadrilheiros que atuam na máquina pública, apodrecendo aquilo que a Democracia tem de mais sagrado: o Direito à Cidadania e o respeito à moralidade com a coisa pública.

Algumas aberrações são imperdoáveis. Um exemplo: É possível conceber Ministros do Supremo Tribunal Federal dando palestras a empresas e recebendo mais de R$ 300.000,00 (trezentos mil reais)? Não foi justamente isso que o Grande Líder Lula fez com a Odebrecht e outras grandes empresas beneficiadas pelo regime Capimunista Rentista brasileiro? No caso do petista, a cada palestra correspondia uma Grande Obra, financiada pelo BNDES, aqui e em diversos países.

E no caso dos membros do STF? O que justifica os “patrocínios” polpudos? Não é previsível supor que as empresas que pagam patrocínios milionários não sejam as mesmas cujas causas, algum dia, acabem sendo julgadas pelos ministros patrocinados? Não foi esquisito saber que o ministro Gilmar Mendes mandou devolver à JBS os R$ 650.000,00 recebidos “a título de patrocínio” por evento realizado em Portugal, no mês de abril, pelo “já famoso” instituto ligado a ele?

Recapitulando... A JBS, do Joesley Batista, em abril 2017, “patrocina” R$ 650.000,00 para o Ministro Gilmar Mendes e seu instituto? Será que em algum país civilizado isto aconteceria e o tal “Ministro” ainda continuaria a ter prerrogativa de julgar seu “Patrono”? Com certeza que não...

Precisamos nos indignar de verdade com qualquer suspeita de cumplicidade.
O poder público brasileiro não pode ficar nas mãos de pessoas tão inescrupulosas e homens públicos que agem como os piores vilões e bandidos dos filmes que assistimos. Coringa e Darth Vader só têm graça em Hollywood. No altos cargos do serviço público brasileiro, não...
A pilhagem praticada contra a nossa Pátria Brasil tem de ser combatida. De todas as formas, em todas as frentes, por todos os brasileiros de bem. A crise moral é a mais grave crise brasileira, em meio a uma guerra de todos contra todos os poderes, ainda sem data para terminar e com sinais claros de agravamento.
É por isso que cada brasileiro de bem tem o dever moral de se juntar a magistrados, também de bem e do bem, que não aceitam que o Judiciário (principalmente seus tribunais superiores) se transformem em alvos de suspeitas, piadas e ataques ofensivos, principalmente dos bandidos “patrocinadores” da Crise Institucional brasileira.
Aqui no Brasil, a Lei ainda não é para todos. Mas começa a ser, por pressão da cidadania e por ação de muitos servidores públicos indignados com o Crime... Cada um pode ajudar a mudar o final do filme... A mudança institucional está próxima... Não é à toa que o tal mercado já começa a se deslocar da politicagem, porque a maioria da população já faz isto há algum tempo... Os Geddeis que se cuidem...

Estratégia defensiva


Grande chamado


Fila anda depressa



 


Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan Adonai!

12 de setembro de 2017
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.

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