Ideia socialista de Internet limitada sempre foi jogo das grandes emissoras contra o Netflix
A ideia de estabelecer uma franquia de dados na banda larga fixa iniciada em 2016, foi retomada nesta semana. O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, havia afirmado que, a partir do segundo semestre deste ano, as operadoras poderiam ofertar pacotes com acesso limitado a download e upload de dados.
As declarações de Kassab repercutiram e a hashtag #NaoAOLimiteDeInternet chegou ao topo da lista de Trending Topics no Twitter do Brasil na sexta-feira 13. Pelo Twitter, o ministro recuou da proposta, em mensagem enviada no fim da tarde desta sexta-feira: “Gostaria de esclarecer e reafirmar que não haverá mudanças no atual modelo de planos de banda larga fixa”, diz seu comunicado. “Não sou contra a internet ilimitada”, disse.
Evidentemente, a pressão vinda de todos os lados foi fundamental para essa “mudança de opinião” do ministro. Mas o que sempre esteve em jogo?
É claro que tudo tem cheiro de lobby feito pelas grandes emissoras de televisão – em especial a Rede Globo – que não aturam mais perderem para o Netflix, que alcança muito mais retorno e com menor investimento, entregando valor aos seus clientes. A melhor forma de tirar os serviços de streaming do jogo é inviabilizar o uso da Internet ilimitada pela população. Eis de novo o capitalismo de laços tão adorado pelo socialismo dando o tom.
Se há um motivo para termos lutado contra o estabelecimento de franquia é este: é uma ação típica do capitalismo de compadres que, como tal, atende aos interesses socialistas, que sempre beneficiam uma elite de empresários em detrimento do povo, que acaba sendo triturado e amputado de seu direito de escolher os produtos que quiser comprar. Regulações “marotas” entram no jogo, de modo maledicente, apenas para ferrar a população.
Entendendo os interesses sórdidos por trás dessa medida alcançaremos mais conscientização para evitar que esse papo besta alcance força de novo no futuro. E atenção: outras propostas surgirão, sempre com o fito de quebrar o galho da Globo e congêneres, prejudicando serviços de streaming como Netflix. Fiquem de olho.
15 de janeiro de 2017
A ideia de estabelecer uma franquia de dados na banda larga fixa iniciada em 2016, foi retomada nesta semana. O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, havia afirmado que, a partir do segundo semestre deste ano, as operadoras poderiam ofertar pacotes com acesso limitado a download e upload de dados.
As declarações de Kassab repercutiram e a hashtag #NaoAOLimiteDeInternet chegou ao topo da lista de Trending Topics no Twitter do Brasil na sexta-feira 13. Pelo Twitter, o ministro recuou da proposta, em mensagem enviada no fim da tarde desta sexta-feira: “Gostaria de esclarecer e reafirmar que não haverá mudanças no atual modelo de planos de banda larga fixa”, diz seu comunicado. “Não sou contra a internet ilimitada”, disse.
Evidentemente, a pressão vinda de todos os lados foi fundamental para essa “mudança de opinião” do ministro. Mas o que sempre esteve em jogo?
É claro que tudo tem cheiro de lobby feito pelas grandes emissoras de televisão – em especial a Rede Globo – que não aturam mais perderem para o Netflix, que alcança muito mais retorno e com menor investimento, entregando valor aos seus clientes. A melhor forma de tirar os serviços de streaming do jogo é inviabilizar o uso da Internet ilimitada pela população. Eis de novo o capitalismo de laços tão adorado pelo socialismo dando o tom.
Se há um motivo para termos lutado contra o estabelecimento de franquia é este: é uma ação típica do capitalismo de compadres que, como tal, atende aos interesses socialistas, que sempre beneficiam uma elite de empresários em detrimento do povo, que acaba sendo triturado e amputado de seu direito de escolher os produtos que quiser comprar. Regulações “marotas” entram no jogo, de modo maledicente, apenas para ferrar a população.
Entendendo os interesses sórdidos por trás dessa medida alcançaremos mais conscientização para evitar que esse papo besta alcance força de novo no futuro. E atenção: outras propostas surgirão, sempre com o fito de quebrar o galho da Globo e congêneres, prejudicando serviços de streaming como Netflix. Fiquem de olho.
15 de janeiro de 2017
Luciano Ayan
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