Bumlai é réu em ação penal por corrupção, lavagem de dinheiro e gestão fraudulenta de instituição financeira, no emblemático empréstimo de R$ 12 milhões da Schahin para o PT em 2004.
Na peça, decisiva para o processo, ele disse se considerar ‘o trouxa perfeito do PT’.
Em matéria publicada na manhã deste sábado, o Jornal Estadão – que teve acesso à peça – divulgou os argumentos da defesa do agropecuarista.
“A prova dos autos explica o que de fato aconteceu: o PT precisava de dinheiro para, entre outras providências, quitar dívidas da campanha da prefeitura de Campinas”, alega a defesa.
“Por sua vez, o Banco Schahin, representado pelo então presidente Sandro Tordin e seus controladores Salim e Milton Schahin, tinha dinheiro disponível e muito interesse em se aproximar do Governo Federal e do Partido dos Trabalhadores para se beneficiar de novas ‘oportunidades de negócios’…
Nesse contexto, como esclareceu Bumlai, ‘o empréstimo já estava totalmente aprovado’ e ‘só precisava de um trouxa’ ‘pra assinar e ficar responsável por ele’22. E o ‘trouxa’ escolhido foi José Carlos Bumlai que, além de ser conhecido de todos os envolvidos, era adimplente 23 e amigo do presidente Lula 24. Eis o trouxa perfeito!”
“A prova dos autos explica o que de fato aconteceu: o PT precisava de dinheiro para, entre outras providências, quitar dívidas da campanha da prefeitura de Campinas”, alega a defesa.
“Por sua vez, o Banco Schahin, representado pelo então presidente Sandro Tordin e seus controladores Salim e Milton Schahin, tinha dinheiro disponível e muito interesse em se aproximar do Governo Federal e do Partido dos Trabalhadores para se beneficiar de novas ‘oportunidades de negócios’…
Nesse contexto, como esclareceu Bumlai, ‘o empréstimo já estava totalmente aprovado’ e ‘só precisava de um trouxa’ ‘pra assinar e ficar responsável por ele’22. E o ‘trouxa’ escolhido foi José Carlos Bumlai que, além de ser conhecido de todos os envolvidos, era adimplente 23 e amigo do presidente Lula 24. Eis o trouxa perfeito!”
ESCLARECIMENTOS – O documento de 70 páginas foi entregue ao juiz na sexta-feira (12). Nele, a defesa pede a Moro que devolva a Bumlai a liberdade.
“Na contramão do que tem sido comum nos processos envolvendo a Força-Tarefa da Lava-Jato, José Carlos Bumlai não é lobista, não é empreiteiro, não é político e tampouco se beneficiou de contratos milionários com o Governo Federal. Tudo o que tinha a esclarecer, foi esclarecido. Bumlai errou e arrepende-se imensamente. Afinal, cometeu falsidades documentais que possibilitaram a irrigação ilícita de recursos ao Partido dos Trabalhadores, sucedida, posteriormente e à sua total revelia, de uma compensação de favores escusos entre esta agremiação partidária e o Grupo Schahin em negociações com a Petrobrás. Mas, a César o que é de César!”
“Na contramão do que tem sido comum nos processos envolvendo a Força-Tarefa da Lava-Jato, José Carlos Bumlai não é lobista, não é empreiteiro, não é político e tampouco se beneficiou de contratos milionários com o Governo Federal. Tudo o que tinha a esclarecer, foi esclarecido. Bumlai errou e arrepende-se imensamente. Afinal, cometeu falsidades documentais que possibilitaram a irrigação ilícita de recursos ao Partido dos Trabalhadores, sucedida, posteriormente e à sua total revelia, de uma compensação de favores escusos entre esta agremiação partidária e o Grupo Schahin em negociações com a Petrobrás. Mas, a César o que é de César!”
Acometido por um câncer na bexiga e problemas cardíacos, o agropecuarista tinha sido autorizado pelo juiz Moro a fazer tratamento em casa. Mas, nessa quinta-feira (11), o magistrado mandou que ele voltasse para a prisão em regime fechado.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Bumlai ajudou muito Lula e pensou que ele era seu amigo. José Dirceu, também. Agora, os dois descobriram que Lula é como os Estados Unidos, segundo o então secretário de Defesa Foster Dulles: não tem amigos, apenas interesses. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Bumlai ajudou muito Lula e pensou que ele era seu amigo. José Dirceu, também. Agora, os dois descobriram que Lula é como os Estados Unidos, segundo o então secretário de Defesa Foster Dulles: não tem amigos, apenas interesses. (C.N.)
14 de agosto de 2016
Deu em O Tempo
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