"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 20 de maio de 2016

DILMA, A INVESTIGADA, MANDA CHAMAR RENAN, QUE A VAI JULGAR E ELE ATENDE

ELA AGE COMO SE ESTIVESSE NO PODER, DANDO ORDENS A SUBALTERNOS

CALHEIROS PARECE NÃO TER A DIMENSÃO DO CARGO, E DILMA DEMONSTRA QUE A FICHA AINDA NÃO CAIU. (FOTO: EBC)


Afastada do cargo para responder à acusação de cometer crimes contra a administração pública, a presidente Dilma Rousseff mandou chamar para uma conversa o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), como se fosse um funcionário subalterno, e o senador a atendeu prontamente, na tarde desta quinta-feira (19).

O encontro durou cerca de uma hora e meia, no Palácio no Alvorada. Foi a primeira vez que os dois se encontraram desde que o Senado decidiu abrir o processo de impeachment contra Dilma e afastá-la por até 180 dias, período em que o País será presidido por Michel Temer e em que a Casa deverá julgá-la por crime de responsabilidade.

O primeiro vice-presidente do Senado, o petista Jorge Viana (AC) também participou da conversa. Na volta do encontro, sem dar detalhes do que foi dito, Viana elogiou no plenário a postura de Renan em todo o processo de impeachment.

"O presidente Renan tem um papel institucional que tem que ser respeitado, ele é presidente do Senado, do Congresso. E ele se reúne com Michel Temer, ele é do PMDB, isso ninguém põe dúvida, mas ele conversa com todo mundo aqui. E eu acho muito boa a atitude do presidente Renan de, por exemplo, tendo alguma motivação, interesse, conversar quantas vezes for necessário com a presidente Dilma, com o presidente Michel Temer e com o presidente do Supremo, (Ricardo) Lewandowski", afirmou Viana.

O petista fez questão de "denunciar" o fato de que, para se chegar ao Alvorada, teve de passar por uma barreira no Palácio do Jaburu, residência de Temer. Ele disse que Renan e Viana tiveram de se identificar e esperar um tempo para que ligações fossem feitas para ver se poderiam passar para fazer uma simples visita a Dilma.



20 de maio de 2016
diário do poder

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