"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 20 de maio de 2016

AS PROVOCAÇÕES NÃO PARAM

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O Comandante do Exército, General Eduardo Villas Boas, reagiu com irritação à Resolução do Diretório Nacional do PT sobre Conjuntura, aprovada na última terça-feira, em que o partido, em meio críticas à própria atuação e ao governo Dilma Rousseff, incluiu um “mea culpa” por não ter aproveitado seus 13 anos no poder para duas providências em relação às Forças Armadas: 
modificar o currículo das academias militares e promover oficiais com “compromisso democrático e nacionalista”.

Com esse tipo de coisa, estão plantando um forte antipetismo no Exército”, disse o Comandante ao Estado, considerando que os termos da resolução petista - e não apenas às Forças Armadas - “remetem para as décadas de 1960 e de 1970″ e têm um tom “bolivariano”, ou seja, semelhante ao usado pelos regimes de Hugo Chávez e agora de Nicolás Maduro na Venezuela e também por outros países da América do Sul, como Bolívia e Equador.

Segundo o general Villas Boas, o Exército, como Marinha e Aeronáutica, atravessam todo esse momento de crises cumprindo estritamente seu papel constitucional e profissional, sem se manifestar e muito menos sem tentar interferir na vida política do país. Ele espera, no mínimo, reciprocidade. Além dele, oficiais de altas patentes se diziam indignados contra a resolução do PT. Há intensa troca de telefonemas nas Forças Armadas nestes dois últimos dias.

Eis o parágrafo da Resolução do PT que irritou o Exército, na página 4 do documento:
Fomos igualmente descuidados com a necessidade de reformar o Estado, o que implicaria impedir a sabotagem conservadora nas estruturas de mando da Polícia Federal e do Ministério Público Federal; modificar os currículos das academias militares; promover oficiais com compromisso democrático e nacionalista; fortalecer a ala mais avançada do Itamaraty e redimensionar sensivelmente a distribuição de 5 verbas publicitárias para os monopólios da informação.


COMENTO:  promoções por motivações ideológicas nas Forças Armadas seriam tudo, o que os canalhas poderiam querer.  No Rio Grande do Sul, o ex governador onanista quis implementar essa sem-vergonhice na briosa Brigada Militar. Felizmente seu intento foi barrado pela Justiça. 
A submissão de currículos acadêmicos e dos sistemas de promoção aos desígnios do governante de plantão configuraria o completo abandono do compromisso das Forças Armadas para com a Nação (povo, território e cultura, não esqueçamos), transformando-as em milícias a serviço dos patifes.
Faço minhas as palavras do General Heleno:

Sobre o currículo das escolas militares, não serão os especialistas em educação do PT e congêneres, que destruíram a educação no país, que vão determinar mudanças em nossos estabelecimentos de ensino. A começar pelos Colégios Militares, modelares e invejados e chegando às Universidades Militares, em diferentes níveis, graduação, mestrado, doutorado e pós doutorado, seja no campo militar, seja no campo científico, não há o que modificar em nossos currículos e sim o que copiar. 

Primamos pela excelência, ética e absoluta ausência de preconceitos. Preservamos, em todas as crises, o Sistema Militar de Ensino, nosso orgulho, nosso cerne, nosso berço. 
Jamais seremos FA politizadas e, muito menos petistas. 
Vermelhinhos, se um dia voltarem ao poder, o que espero jamais aconteça, não se atrevam a tocar nesse vespeiro. Vão se arrepender amargamente, outra vez. Brasil acima de tudo!

20 de maio de 2016
Eliane Cantanhêde
in mujahdin cucaracha

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