"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 15 de abril de 2016

BOMBA NA LAVA JATO: MARCELO ODEBRECHT COMEÇA A PRESTAR DEPOIMENTOS DA SUA DELAÇÃO PREMIADA

DONO DA MAIOR EMPREITEIRA DO PAÍS DEPÕE NA SUA DELAÇÃO PREMIADA


FORÇA-TAREFA DA OPERAÇÃO ESPERA INFORMAÇÕES SOBRE PAGAMENTOS DE PALESTRAS, DOAÇÕES E REFORMAS FEITAS EM BENEFÍCIO DE LULA (FOTO: GIULIANO GOMES/ESTADÃO CONTEÚDO)


Os depoimentos do empreiteiro Marcelo Odebrecht à força-tarefa da Operação Lava Jato começaram há cerca de duas semanas, em Curitiba. O dono da maior empreiteira do País, que leva seu sobrenome, pretende firmar com a Justiça um acordo de delação premiada para diminuir sua pena.

Para que o acordo seja homologado, Marcelo Odebrecht precisa confessar todos os crimes que tenha praticado e revelar fatos relevantes ainda desconhecidos pela Lava Jato. Os procuradores esperam detalhes sobre a corrupção em outras áreas do governo, além do cartel formado na Petrobras.

Outro ponto essencial para uma eventual homologação do acordo é que o empresário revele informações sobre pagamentos de palestras, doações e reformas feitas em benefício do ex-presidente Lula.

Segundo o jornal Estado de São Paulo, a força-tarefa questionou o empreiteiro sobre detalhes de um dossiê que, segundo a Polícia Federal, teria sido comprado pela defesa da Odebrecht, em outubro de 2014. O documento tinha informações que visavam tirar a credibilidade dos policiais que participam das investigações da Lava Jato. Na ocasião, a defesa da empreiteira negou envolvimento na compra do dossiê.



15 de abril de 2016
diário do poder

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