"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 9 de março de 2016

PSB DEFENDE A REALIZAÇÃO DE NOVAS ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS

PROPOSTA É DE ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS SIMULTÂNEAS ÀS MUNICIPAIS

DECISÃO FOI TOMADA APÓS REUNIÃO ENTRE CÚPULA E BANCADA DO PARTIDO. FOTO: CHICO FERREIRA/PSB NA CÂMARA


A cúpula do PSB reuniu-se com a bancada do partido na Câmara nesta quarta-feira, 9, para discutir a atual crise política. A partir do encontro, ficou decidido que a sigla defenderá a realização de novas eleições para presidente da República e vice-presidente simultaneamente às eleições municipais deste ano.

Em relação ao impeachment da presidente Dilma Rousseff, o partido tomará decisão mais adiante, apesar de deputados afirmarem que a maioria da bancada é favorável ao impedimento da petista.

Os quatro indicados para integrar a comissão que julgará a admissibilidade do processo se comprometeram a seguir a posição a ser definida pela legenda. "Preferimos, ao invés de impeachment, a realização de novas eleições", disse o presidente do PSB, Carlos Siqueira. A posição majoritária não foi consensual. Alguns representantes do partido defenderam a realização de eleições gerais, mesma tese defendida ontem pelo líder do governista PSD, Rogério Rosso (DF).

Os parlamentares avaliaram que a convocação de eleições gerais sanaria duas consequências das opções hoje colocadas. Eles temem que a cassação da chapa pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) permita que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), assuma a presidência da República. Já quanto ao impeachment, a ressalva é que, com a saída de Dilma, assumiria o vice-presidente Michel Temer.

O partido também decidiu manter a obstrução das votações na Câmara, assim como os demais partidos da oposição. Mas a prioridade do PSB não será a realização do processo de impeachment, mas a saída de Cunha, réu na Lava Jato. "A prioridade é Eduardo Cunha para que ele não prejudique qualquer outro processo aqui", afirmou Beto Albuquerque, vice-presidente de Relações Governamentais do PSB.



09 de março de 2016
diário do poder

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