CRIME: PAGARAM R$ 137 MILHÕES DE PROPINAS POR 8 PROJETOS DA PETROBRAS
CARA FEIA PODE SER FOME... |
Se o empreiteiro Marcelo Odebrecht, preso em Curitiba, pensava que sairia rapidinho da cadeia depois que o ministo Teori Zavascki mandou libertar o companheiro de viagens de Lula, também da Odebrecht, pode tirar o cavalinho da chuva: a operação Lava Jato flagrou outros crimes cometidos por ele:
O Ministério Público Federal ofereceu na noite desta sexta-feira (16), à Justiça Federal, no Paraná, denúncia contra o empresário Marcelo Odebrecht, o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque, o ex-gerente de Serviços da estatal Pedro Barusco e outros três executivos do grupo Odebrecht, como antecipou a coluna EXPRESSO. Pela Odebrecht, também foram denunciados os executivos Márcio Faria, Rogério Araújo e Cesar Rocha. É a segunda ação penal contra eles. Desta vez, os executivos da Odebrecht são acusados de pagar R$ 137 milhões de propina por oito projetos em três diretorias da Petrobras.
Na Diretoria de Abastecimento, procuradores da República apontaram que houve suborno para ganhar o contrato de terraplanagem da refinaria Abreu e Lima, emPernambuco, e da terraplanagem do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro, o Comperj. Na Diretoria de Gás e Energia, ficou caracterizada a distribuição de comissões por três contratos do Terminal de Cabiúnas e em um contrato do gasoduto GASDUC III, que liga o distrito de Cabiúnas à refinaria de Duque de Caxias (Reduc). Na Diretoria de Exploração e Produção, a denúncia aponta que houve pagamento de propina em contratos das plataformas P-59 e P-60.
Na denúncia, os procuradores citam e-mails e anotações no celular de Marcelo Odebrecht como provas de que o sócio e presidente de empreiteira tinha controle total sobre os negócios ilícitos praticados. No aparelho, a Polícia Federal identificou uma anotação em que o empresário faz alusão a uma conta bancária mantida pela Odebrecht no banco Pictet, na Suíça, onde estavam recursos utilizados para distribuir propina por obras da Petrobras.
Em um e-mail, Marcelo escreve a Luiz Antônio Mameri, presidente da Odebrecht para América Latina e Angola, para tratar dopagamento de propina. O empresário diz que estaria com o "italiano" e que "com os 700 que estão sinalizando dificilmente terão algo, e que se nos autorizassem EB poderia tentar conseguir 50 de rebate para o objetivo de 1200". De acordo com os procuradores da república, rebate significa propina e, em linguagem cifrada, Marcelo ofereceu US$ 50 milhões "para que o preço da contratação fosse majorado" de US$ 700 milhões para US$ 1,2 bilhão.
Se aceita a denúncia, Marcelo Odebrecht, Márcio Faria, Rogério Araújo e César Rocha foram acusados 64 vezes pelo crime de corrupção ativa. Pedro Barusco e Renato Duque podem responder pelo crime de corrupção passiva.
O Ministério Público Federal pediu ao juiz Sérgio Moro que Marcelo Odebrecht, Rogério Araújo, Márcio Faria, Cesar Ramos e Renato Duque sejam mantidos presos. ´(Época).
17 de outubro de 2015
in blog do orlando tambosi
O Ministério Público Federal ofereceu na noite desta sexta-feira (16), à Justiça Federal, no Paraná, denúncia contra o empresário Marcelo Odebrecht, o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque, o ex-gerente de Serviços da estatal Pedro Barusco e outros três executivos do grupo Odebrecht, como antecipou a coluna EXPRESSO. Pela Odebrecht, também foram denunciados os executivos Márcio Faria, Rogério Araújo e Cesar Rocha. É a segunda ação penal contra eles. Desta vez, os executivos da Odebrecht são acusados de pagar R$ 137 milhões de propina por oito projetos em três diretorias da Petrobras.
Na Diretoria de Abastecimento, procuradores da República apontaram que houve suborno para ganhar o contrato de terraplanagem da refinaria Abreu e Lima, emPernambuco, e da terraplanagem do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro, o Comperj. Na Diretoria de Gás e Energia, ficou caracterizada a distribuição de comissões por três contratos do Terminal de Cabiúnas e em um contrato do gasoduto GASDUC III, que liga o distrito de Cabiúnas à refinaria de Duque de Caxias (Reduc). Na Diretoria de Exploração e Produção, a denúncia aponta que houve pagamento de propina em contratos das plataformas P-59 e P-60.
Na denúncia, os procuradores citam e-mails e anotações no celular de Marcelo Odebrecht como provas de que o sócio e presidente de empreiteira tinha controle total sobre os negócios ilícitos praticados. No aparelho, a Polícia Federal identificou uma anotação em que o empresário faz alusão a uma conta bancária mantida pela Odebrecht no banco Pictet, na Suíça, onde estavam recursos utilizados para distribuir propina por obras da Petrobras.
Em um e-mail, Marcelo escreve a Luiz Antônio Mameri, presidente da Odebrecht para América Latina e Angola, para tratar dopagamento de propina. O empresário diz que estaria com o "italiano" e que "com os 700 que estão sinalizando dificilmente terão algo, e que se nos autorizassem EB poderia tentar conseguir 50 de rebate para o objetivo de 1200". De acordo com os procuradores da república, rebate significa propina e, em linguagem cifrada, Marcelo ofereceu US$ 50 milhões "para que o preço da contratação fosse majorado" de US$ 700 milhões para US$ 1,2 bilhão.
Se aceita a denúncia, Marcelo Odebrecht, Márcio Faria, Rogério Araújo e César Rocha foram acusados 64 vezes pelo crime de corrupção ativa. Pedro Barusco e Renato Duque podem responder pelo crime de corrupção passiva.
O Ministério Público Federal pediu ao juiz Sérgio Moro que Marcelo Odebrecht, Rogério Araújo, Márcio Faria, Cesar Ramos e Renato Duque sejam mantidos presos. ´(Época).
17 de outubro de 2015
in blog do orlando tambosi
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