LOBISTA AFIRMA QUE SENADOR RECEBEU PROPINA DE US$ 1,5 MILHÃO
O lobista Fernando Soares, o "Fernando Baiano", já chamado em rasília de "homem-bomba", meteu o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, numa saia justa: afirmou em depoimento sob delação premiada que o senador Delcídio Amaral (PT-MS), líder do governo Dilma no Senado, recebeu entre US$ 1 milhão e US$ 1,5 milhão do esquema de corrupção na Petrobras. Janot havia isentado Delcídio de qualquer ligação ao "petrolão".
Ele contou que o dinheiro entregue a Delcídio era para financiar sua campanha ao governo do Mato Grosso do Sul, da qual saiu derrotado. Ao "Jornal Nacional", esta noite, o senador negou ser verdadeira a afirmação do lobista. Disse que de fato o conheceu, certa vez, mas não o encontra nem fala com ele há muitos anos.
Fernando Baiano contou detalhes do esquema envolvendo a indicação de Nestor Cerveró para a diretoria da Petrobras. Hoje preso na Operação Lava Jato, Cerveró era homem de confiança de Delcídio Amaral nos tempos em que ele foi diretor de Gás e Energia da Petrobras.
Além do senador, Baiano citou também o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que também afirmou não serem verdadeiras as afirmações do lobista. Calheiros disse até que nem sequer conhece o operador do PMDB.
17 de outubro de 2015
diário do poder
O SENADOR DELCÍDIO AMARAL HAVIA SIDO ISENTADO PELO PROCURADOR-GERAL RODRIOGO JANOT. (FOTO: EDILSON RODRIGUES/AG SENADO) |
O lobista Fernando Soares, o "Fernando Baiano", já chamado em rasília de "homem-bomba", meteu o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, numa saia justa: afirmou em depoimento sob delação premiada que o senador Delcídio Amaral (PT-MS), líder do governo Dilma no Senado, recebeu entre US$ 1 milhão e US$ 1,5 milhão do esquema de corrupção na Petrobras. Janot havia isentado Delcídio de qualquer ligação ao "petrolão".
Ele contou que o dinheiro entregue a Delcídio era para financiar sua campanha ao governo do Mato Grosso do Sul, da qual saiu derrotado. Ao "Jornal Nacional", esta noite, o senador negou ser verdadeira a afirmação do lobista. Disse que de fato o conheceu, certa vez, mas não o encontra nem fala com ele há muitos anos.
Fernando Baiano contou detalhes do esquema envolvendo a indicação de Nestor Cerveró para a diretoria da Petrobras. Hoje preso na Operação Lava Jato, Cerveró era homem de confiança de Delcídio Amaral nos tempos em que ele foi diretor de Gás e Energia da Petrobras.
Além do senador, Baiano citou também o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que também afirmou não serem verdadeiras as afirmações do lobista. Calheiros disse até que nem sequer conhece o operador do PMDB.
17 de outubro de 2015
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