Reviravoltas institucionais, inflação, desvalorização da moeda e todas as artimanhas da direita e da esquerda seriam pisoteadas com a arrumação da casa, ainda que tardiamente. Criaríamos a moeda única, o dólar norte americano uma média com o dólar canadense, e assim por diante todas as inconstantes situações econômicas seriam monitoradas pelos países de força econômica pujante.
A estabilidade logo seria adquirida e não haveria mais promessas de comprometimento do tecido social. A União da América poderia ser uma realidade e não mero sonho, já que poria em circulação bilhões de dólares abriria diversos mercados e facilitaria a integração mediante tratados internacionais.
A UEA viria com o fito de eliminar a corrupção e desmandos nos países latino americanos e estaria afeta também à america do norte e central. Três américas numa só, com a conquista da UEA, e a posição de fortalecimento dos blocos econômicos, a exemplo da Europa com a eliminação das barreiras e uma nova roupagem para a Organização Mundial do Comércio.
Com o enfrentamento básico dessa questão e a união das américas, a Europa teria sua força, e a ásia também, já que metade da população mundial se encontra na India e na China. Assim o redesenho do planejamento conteria uma interessante plataforma. De um lado a Europa com mais de 20 países, doutro a América com cerca de 15 Nações, a Ásia que poderia encerrar os países dos Brics e também as coréias e o Japão.
Sim, seria um grande fortalecimento para a manutenção dos mercados e a dispersão de contrastes sociais globais. A globalização teria uma função mais desenvolvida e próxima dos países que não conseguem controlar seus problemas e adversidades. Volta e meia a América Latina estonteia seus povos com medidas antipáticas e a recessão, além do retrocesso institucional.
Assumindo Canadá e EUA as rédeas do comando, esses pontos seriam aliviados e as coordenadas passariam a mostrar transparência e eficiência de políticas democráticas que funcionam com grande espontaneidade.
Dessa forma, portanto, uma das alternativas para se quebrar, de uma vez por todas, com a instabilidade das Américas seria a fusão em bloco dos países para a construção da união estados americanos, no sentido de uma economia sem assimetria e o fortalecimento da moeda única mostrando às demais Nações que a América, na realidade, não é para os americanos, mas dos americanos mais fortes, competentes e consequentemente melhores estruturados para assumir a responsabilidade de novos desafios do atual século.
02 de agosto de 2015
Carlos Henrique Abrão, Doutor em Direito pela USP com Especialização em Paris, é Desembargador no Tribunal de Justiça de São Paulo.
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