O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), anunciou que determinará à Procuradoria Parlamentar da Casa que acione a advogada Beatriz Catta Preta na Justiça. Será feita uma interpelação judicial para que a advogada esclareça que tipo de ameaça teria sofrido da CPI da Petrobras. “A sua acusação atinge a CPI como um todo e a Câmara como um todo, devendo ela esclarecer ou ser responsabilizada por isso. Determinarei a Procuradoria Parlamentar da Câmara que ingresse com a interpelação judicial semana que vem, independente da CPI”, afirmou Cunha em sua conta no Twitter.
Ele afirmou ainda ser uma obrigação da Câmara cobrar que Catta Preta esclareça as ameaças. Será pedido que ela informe por meio da interpelação judicial que ameaças sofreu e quem foi o autor. Catta Preta anunciou que abandonou a advocacia, em entrevista ao Jornal Nacional da TV Globo, após ter recebido “ameaças veladas” da CPI. Ela tomou a decisão depois de ser convocada pela comissão e um de seus clientes, o lobista Júlio Camargo, ter alterado seu depoimento em delação premiada passando a acusar Cunha de receber propina de US$ 5 milhões. O presidente da Câmara nega e afirma que Camargo foi pressionado pelo Ministério Público Federal a mudar o depoimento e acusá-la.
Cunha também usou sua conta no Twitter para questionar as afirmações do governo sobre uma “pauta bomba” que estaria sendo preparada por ele no Congresso para a volta do recesso parlamentar, a partir da próxima semana. Cunha afirmou que a pauta é definida com os líderes partidários e afirmou que o Congresso não pode ser culpado pela crise econômica fazendo críticas ao governo por não ter cortado gastos.
“Não é culpa do Congresso a paralisia da economia, a recessão, os juros elevados e a queda de arrecadação pela situação de descontrole. O governo não cortou gastos, só reduziu os investimentos e poderia ter reduzido ministérios e os cargos de confiança da sua máquina. Mesmo que a economia disso não fosse tão significante, o exemplo seria um importante sinal para a sociedade”, escreveu.
Cunha disse ter consciência do momento de crise econômica e pautar sua atuação por posições contrárias ao aumento de gastos públicos. Afirmou que foi definida com os líderes a pauta das próximas semanas, que incluem a mudança no índice de correção do FGTS e a proposta que dá autonomia à defensoria pública, propostas que são vistas pelo governo como negativas por ampliarem os gastos “A tentativa de colocar nas minhas costas uma chamada pauta bomba para prejudicar as contas públicas não tem o menor sentido”, disse. “Todas as matérias são levadas antes ao colégio de líderes” complementou.
Cunha afirmou que como presidente não vota nas matérias e ressaltou que no caso do reajuste do Judiciário, vetado por Dilma, não houve nem votação em plenário porque o governo não recorreu da derrota sofrida na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara.
Ele afirmou ainda ser uma obrigação da Câmara cobrar que Catta Preta esclareça as ameaças. Será pedido que ela informe por meio da interpelação judicial que ameaças sofreu e quem foi o autor. Catta Preta anunciou que abandonou a advocacia, em entrevista ao Jornal Nacional da TV Globo, após ter recebido “ameaças veladas” da CPI. Ela tomou a decisão depois de ser convocada pela comissão e um de seus clientes, o lobista Júlio Camargo, ter alterado seu depoimento em delação premiada passando a acusar Cunha de receber propina de US$ 5 milhões. O presidente da Câmara nega e afirma que Camargo foi pressionado pelo Ministério Público Federal a mudar o depoimento e acusá-la.
Cunha também usou sua conta no Twitter para questionar as afirmações do governo sobre uma “pauta bomba” que estaria sendo preparada por ele no Congresso para a volta do recesso parlamentar, a partir da próxima semana. Cunha afirmou que a pauta é definida com os líderes partidários e afirmou que o Congresso não pode ser culpado pela crise econômica fazendo críticas ao governo por não ter cortado gastos.
“Não é culpa do Congresso a paralisia da economia, a recessão, os juros elevados e a queda de arrecadação pela situação de descontrole. O governo não cortou gastos, só reduziu os investimentos e poderia ter reduzido ministérios e os cargos de confiança da sua máquina. Mesmo que a economia disso não fosse tão significante, o exemplo seria um importante sinal para a sociedade”, escreveu.
Cunha disse ter consciência do momento de crise econômica e pautar sua atuação por posições contrárias ao aumento de gastos públicos. Afirmou que foi definida com os líderes a pauta das próximas semanas, que incluem a mudança no índice de correção do FGTS e a proposta que dá autonomia à defensoria pública, propostas que são vistas pelo governo como negativas por ampliarem os gastos “A tentativa de colocar nas minhas costas uma chamada pauta bomba para prejudicar as contas públicas não tem o menor sentido”, disse. “Todas as matérias são levadas antes ao colégio de líderes” complementou.
Cunha afirmou que como presidente não vota nas matérias e ressaltou que no caso do reajuste do Judiciário, vetado por Dilma, não houve nem votação em plenário porque o governo não recorreu da derrota sofrida na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara.
02 de agosto de 2015
in coroneLeaks
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