"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 2 de agosto de 2015

DESABA A CONFIANÇA EM DILMA E NA POLÍTICA, SEGUNDO O IBOPE


O nível de confiança dos brasileiros nas instituições políticas desabou neste ano, depois de ter ficado praticamente estável em 2014, segundo pesquisa Ibope divulgada na quinta-feira (30/7). As maiores quedas do chamado Índice de Confiança Social se deram em relação à presidente da República e aos partidos políticos, seguidos de perto pelo Congresso Nacional. O índice é medido desde 2009, sempre no mês de julho, e mede a confiança da população em 18 instituições e quatro grupos sociais.
Até 2012 não houve grandes variações nos números. Em julho de 2013, após a onda de manifestações de protesto nas maiores cidades do País, a confiança caiu em relação a todas as instituições – entre elas empresas, bancos, polícia e até igrejas. Em 2015, porém, a queda foi seletiva: quase todas as instituições não ligadas ao mundo político mantiveram suas “notas” ou se recuperaram levemente, enquanto governo, partidos e parlamentares ampliaram seu desgaste.
A confiança na presidente, por exemplo, caiu pela metade desde 2014: era de 44, em uma escala de zero a 100, e passou para 22. Em 2010, último ano do governo Luiz Inácio Lula da Silva, o índice estava em 69 – mais do que o triplo do valor atual.
PARTIDOS TAMBÉM CAEM
A segunda maior queda afetou os partidos – seu índice de confiança passou de 30 para 17 entre 2014 e 2015. O que não mudou foi sua posição no ranking: desde 2009, as agremiações partidárias aparecem sempre na última posição entre as 18 instituições pesquisadas. A terceira maior queda foi a do Congresso Nacional, cujo índice passou de 35 para 22. Isso coloca os parlamentares na penúltima posição do ranking de 2015, em situação de empate com a presidente.
Fora do universo político, a única perda significativa de confiança foi registrada pelo sistema público de saúde (queda de 42 para 34). Já as escolas públicas se mantiveram estáveis (56 em 2014 e 57 em 2015). Segundo o Ibope, há “muita confiança” em uma instituição quando seu índice é superior a 66. Entre 34 e 66 há “alguma confiança”, e “quase nenhuma confiança” quando o índice é inferior a 33. Estão nessa última situação todas as instituições políticas do País.
A pesquisa revelou desgaste significativo dos prefeitos, muitos dos quais buscarão a reeleição no ano que vem. O índice de confiança da categoria caiu de 42 para 33. Em relação a 2011, ano anterior ao das eleições municipais de 2012, a redução é ainda maior: 19 pontos.
BOMBEIROS NA FRENTE
O primeiro colocado no ranking de confiança de 2015 foi o Corpo de Bombeiros, instituição que até melhorou seu índice em relação ao ano passado, de 73 para 81. Em seguida aparecem igrejas (71), Forças Armadas (63) e meios de comunicação (59). A pesquisa foi feita entre os dias 16 e 22 de julho, em 142 municípios de todas as regiões do País. Foram ouvidas 2.002 pessoas com 16 anos ou mais. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos.
O nível de confiança dos brasileiros nas instituições políticas desabou neste ano, depois de ter ficado praticamente estável em 2014, segundo pesquisa Ibope divulgada na quinta-feira (30/7). 
As maiores quedas do chamado Índice de Confiança Social se deram em relação à presidente da República e aos partidos políticos, seguidos de perto pelo Congresso Nacional. 
O índice é medido desde 2009, sempre no mês de julho, e mede a confiança da população em 18 instituições e quatro grupos sociais.
Até 2012 não houve grandes variações nos números. Em julho de 2013, após a onda de manifestações de protesto nas maiores cidades do País, a confiança caiu em relação a todas as instituições – entre elas empresas, bancos, polícia e até igrejas. 
Em 2015, porém, a queda foi seletiva: quase todas as instituições não ligadas ao mundo político mantiveram suas “notas” ou se recuperaram levemente, enquanto governo, partidos e parlamentares ampliaram seu desgaste.
A confiança na presidente, por exemplo, caiu pela metade desde 2014: era de 44, em uma escala de zero a 100, e passou para 22. Em 2010, último ano do governo Luiz Inácio Lula da Silva, o índice estava em 69 – mais do que o triplo do valor atual.
02 de agosto de 2015
Deu no Estadão

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